O Presente é o melhor momento para demonstrar ao Passado que ele não te voltará a foder no Futuro...
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Presente
O Presente é o melhor momento para demonstrar ao Passado que ele não te voltará a foder no Futuro...
domingo, 4 de outubro de 2015
Lunchtime
A recente visita a uma exposição de fotografia de João Pedro Mota da Costa, com título "Lunchtime" transportou-me a um passado em que um dos meus grandes temas de reflexão passava pelo comportamento da condição humana e, particularmente, relações "amorosas"entre pessoas.
Nessa altura, interrogava-me sobre as relações ditas tradicionais - que seguem a máxima de grande parte das sociedades "Faz o que te digo e não o que eu faço" - versus as relações mais naturais, mais verdadeiras, mais cúmplices e que reconhecem a condição humana como ela é, de facto.
A exposição apresenta 10 fotos de outros tantos quartos de um motel em Lisboa, à hora de almoço, confirmando a ideia de que motéis, hotéis e afins apresentam um movimento bem mais intenso no período da hora de almoço do que em outras alturas do dia, resultado, na sua generalidade, de encontros secretos com sabor a traição...
Um dos 10 quartos logo a seguir ter sido usado. |
Sobre as relações ditas tradicionais e perante tais aventuras, imagino o diálogo entre marido e mulher, ao chegarem a casa no fim dia, em que, neste possível caso, teria sido ela a saltar a cêrca:
Marido: Olá querida! (um beijo). Como foi o teu dia?
Mulher: Olá amor... (um beijo). Nem sonhas como foi! Dia muito mau, cansativo e com chatices com o Dr. Manuel Andrade, sabes, aquele que foi promovido e tem agora a mania que manda em tudo? Contei-te dele há dias. Imagina que, à hora de almoço, apareceu-me no gabinete e pediu-me para lhe fazer umas coisas. Claro que não lhe podia dizer que não... Praticamente, nem me deu tempo para almoçar. Foi um cansaço dos grandes! Olha, importas-te de hoje seres tu a fazeres o jantar para eu ir tomar um duche rápido e descansar um pouco? Obrigado meu querido, depois compenso-te... (e lança-lhe um sorriso muito carinhoso). Chama-me quando o jantar estiver na mesa.
E aqui fica o link para a referida exposição Lunchtime. Enjoy!
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Amor desajeitado
Porque será o amor, aparentemente tão doce, tão prepotente e tão brutal quando posto à prova...
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Não me interessa nada que não me possa matar...
Não quero trajectos sem calhaus, pessoas sem problemas, muito menos glórias sem lágrimas. Não quero o tédio de só continuar, a obrigação de suportar, andar na rotina só por andar. Não quero o vai-se andando, o é a vida, o tem de ser, nada que não nos ponha a gemer. Não quero o prato sempre saudável, a saladinha impoluta, a cama casta, o sexo virgem. Não quero o sol o dia todo, a recta sem a mínima curva, não quero o preto liso nem o branco imaculado, não quero o poema perfeito nem a ortografia ilesa. Não quero aprender apenas com o professor, a palmadinha nas costas, o vá lá que isso passa, a microsatisfação, a minúscula euforia. Não quero os lábios sem língua, a língua sem prazer, fugir do que mete medo, e até acomodar-me ao que me faz doer. Quero o que não cabe no regular, o que não se entende nos manuais, o que não acontece nos guiões. Quero a ruga esquisita, a mão descuidada, a estrada arriscada, a chuva, o vento, as unhas cravadas, o animal do instante. Quero ainda tentar o que ninguém fez, olhar para o imperdoável, gastar como um louco as possibilidades. Quero sobretudo o que me assusta, o abismo em segredo, o interior das tuas pernas, a maneira como o suor te escorre no centro do peito, e a forma impossível como te exprimes quando te vens.
by: Pedro Chagas Freitas - Prometo Falhar
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terça-feira, 4 de agosto de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
Ser compreendido...
Ser compreendido é prostituir-se...
- Livro do Desassossego, by Bernardo Soares/Fernando Pessoa
quinta-feira, 4 de junho de 2015
A insatisfação, em regra, da condição humana...
Gostava de estar no campo para poder gostar de estar na cidade...
- Livro do Desassossego, by Bernardo Soares/Fernando Pessoa
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Relacionamentos...
Se um relacionamento sobreviver à verdade, será muito belo.
Se morrer, isso também será muito bom porque um relacionamento falso acabou...
by Osho
sábado, 4 de abril de 2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Não Digas Nada!
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
by: Fernando Pessoa
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Bob Dylan - Shadows in the Night
Bob Dylan, umas das grandes figuras actuais americanas e a nível mundial, músico, poeta, pintor, entre outras coisas, lançou um trabalho com 10 covers do Great American Songbook, do Frank Sinatra, Shadows in the Night, posto agora à venda em Portugal.
Deixo-vos aqui a cover de abertura, I'm a fool to want you.
Tenho esta e as outras 9 em mp3 - entre elas Autumn Leaves - e que não me parece que, actualmente, se encontrem no youtube.
Enjoy...
domingo, 4 de janeiro de 2015
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