Uma forma bem curiosa de explicar a actual crise financeira. Na realidade, as coisas não se passaram de forma muito diferente desta que aqui se conta… vejam bem…
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Música Digital
Um artigo que tirei do Jornal de Negócios que, por creio ser do interesse de grande parte das pessoas, aqui transcrevo.
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Música a toda a hora e em qualquer lado
Estão a multiplicar-se as lojas de música digital, com iniciativas que concorrem com o "download" pirata e a venda de CD, e que atraem cada vez mais os utilizadores. A mais recente protagonista neste concorrido mercado é a Nokia.
As lojas de música digital estão a ganhar peso nas opções dos compradores, enfrentando o "download" pirata, o que é potenciado pelo crescimento do número de leitores de MP3 e de telemóveis especialmente desenhados para "dar" música.
Os primeiros movimentos da indústria neste sentido têm pouco mais de uma dúzia de anos, mas a taxa de crescimento das vendas tem sido estrondosa, provando que a música legal continua a ganhar terreno face à pirataria. Os preços competitivos a que as faixas e álbuns são vendidos e a facilidade de utilização dos serviços e sincronização com os leitores de media justificam este movimento. Mas é preciso não esquecer a campanha intensa que a indústria da música desenvolveu contra a pirataria, que gerou milhares de processos nos Estados Unidos, e também na Europa, contra o "download" sem pagamento de direitos de autor.
As primeiras lojas a surgir foram baseadas na Internet, inicialmente com pouca ligação à indústria da música e aos fabricantes de leitores de MP3, o que dificultava a sua visibilidade e a compatibilidade com os equipamentos. A iTunes Store, da Apple, veio criar uma mini-revolução, tirando partido do interesse à volta do seu leitor de música iPod e dos números de vendas que ultrapassam largamente o número de fãs Mac no mundo.
Até Janeiro deste ano, já tinham sido vendidos mais de 200 milhões de iPods em todo o mundo, uma base de utilizadores que garante a popularidade da loja de música da Apple, até porque é a única que podem usar, pelo menos de forma legal.
O crescente interesse dos utilizadores pela música digital levou, também, os fabricantes de telemóveis a produzir equipamentos híbridos, com capacidades avançadas de leitores de música, um conceito que a SonyEricsson levou ao extremo com a linha Walkman e que a Nokia tem vindo a explorar com sucesso em vários modelos, mas especialmente na série XpressMusic lançada no ano passado.
Uma questão de DRM
A utilização de sistemas de gestão de direito de autor nas músicas, conhecido pela sigla DRM, é uma exigência da indústria da música contra a qual muitos utilizadores e associações se insurgem. Apesar de as músicas serem compradas legalmente, estes sistemas limitam o número de dispositivos para os quais podem ser copiadas, o que já foi considerado uma violação do direito à cópia privada. A maior parte dos sistemas de DRM dá ao utilizador a possibilidade de gravar o ficheiro em, pelo menos, três a cinco "medias", entre leitores digitais, PC, CD e telemóveis. Mas, terminadas estas gravações, o utilizador deixa de poder dispor da música, ao contrário do que acontece se for comprar o CD à loja, caso em que pode "ripá-lo" e gravar as faixas para o número de suportes que quiser. Algumas lojas "on-line" começaram já a disponibilizar ficheiros livres de DRM, como é o caso da iTunes Store, mas estes são, normalmente, músicas mais antigas e não os êxitos do momento.
Cuidado com os custos da música nos telemóveis
Não é pelo preço das músicas, que é igual ao das lojas na Internet (e mais elevado na Optimus Music Store na Internet e no telemóvel), rondando, normalmente, um euro. O problema dos custos da compra de faixas no telemóvel está no tráfego de dados que exige, dado o "download" dos ficheiros que pesam habitualmente mais de dois MegaBytes. Quem não tem um plano de preços com tráfego de dados incluído pode ter surpresas desagradáveis na conta ao final do mês ou esgotar rapidamente o "plafond". Uma atenção que deve ser redobrada no caso de utilizadores adolescentes, dada a apetência que têm por esta área.
Da Internet para os móveis
Este movimento não passou despercebido aos operadores móveis que viram esta área como mais um potencial para venda de conteúdos, criando as suas próprias lojas acessíveis nos telemóveis e na Internet. Em Portugal, a Optimus, a TMN e a Vodafone têm as suas próprias lojas, cuja utilização estenderam também ao computador pessoal, concorrendo directamente com outras plataformas.
As adições mais recentes a este competitivo mercado no panorama português vêm, precisamente, de duas marcas de telemóveis que já lançaram a nível internacional as lojas de música, com compatibilidade garantida com os equipamentos da marca, a SonyEricsson e a Nokia. A Music Store da Nokia foi lançada a meio da semana passada e demonstra um grande esforço de localização do catálogo e de aposta na música portuguesa, com a envolvente de concertos e a criação de um sentimento de comunidade.
A tendência a seguir é no sentido de esbater cada vez mais as fronteiras, com a criação de serviços multiplataforma que trazem mais comodidade aos utilizadores mas que ainda não ultrapassam múltiplas barreiras, como a incompatibilidade entre diferentes formatos de ficheiros e as limitações impostas pelos sistemas de gestão dos direitos de autor, conhecidos pelas siglas DRM, que impedem a gravação em diferentes equipamentos. As próprias fronteiras geográficas são uma limitação, com sistemas de gestão de direitos de autor específicos para cada território, o que obriga o utilizador a comprar as músicas na loja "on-line" do seu país, mesmo que a plataforma seja internacional, como acontece no iTunes.
A libertação dos DRM é uma transformação já em curso em alguns dos serviços, mas há ainda muito caminho a percorrer para que a música "on-line" se liberte de todos estes obstáculos.
Opções limitadas
Entre as lojas acessíveis aos utilizadores portugueses, escolhemos sete serviços que têm políticas distintas em termos de acessibilidade e preços, mas que conjugam, na sua maioria, a disponibilidade de compra no PC e no telemóvel. As diferenças de preços existem e são notórias, principalmente no serviço da Optimus que é o mais caro de todos, vendendo faixas a 1,5 euros quando a maioria pratica preços de 99 cêntimos.
Entre as sete lojas visitadas, a maioria assenta no "download" de uma aplicação para gestão das músicas, o que pode limitar as escolhas em termos de sistemas operativos usados e, também, de navegadores Internet. As lojas da Optimus e da Vodafone só funcionam com o "browser" Internet Explorer, da Microsoft, enquanto a da Nokia tem funcionalidades limitadas com outros "browsers", dando apenas acesso a algumas componentes.
De destacar, ainda, a originalidade da loja da TMN, a MusicBox, que em vez da venda por faixas opta pelo serviço de "download" ilimitado com assinatura semanal ou mensal. Mas as músicas podem ser escutadas apenas enquanto continuar a pagar a assinatura.
Mais do que pelo preço e funcionalidades, as opções podem passar pela compatibilidade de formatos. É natural que os utilizadores dos telemóveis Nokia ou SonyEricsson optem pelas lojas da marca, ou pelas dos seus operadores móveis, não comprando "na concorrência". O mesmo se aplica aos leitores de música da Apple que ficam limitados à iTunes Store. Mas estes são condicionalismos que os utilizadores vão ter de suportar, enquanto não existir uma verdadeira interoperabilidade na música digital.
Sete lojas de música para o telemóvel e o computador
Não são todas iguais nos serviços nem nos preços. A escolha pode depender da fidelidade a um leitor de música, a uma marca de telemóvel ou a um operador. Conheça sete soluções.
iTunes Store
http://www.apple.com/pt/itunes
Usa DRM - Sim, mas tem um catálogo de mais de oito milhões de músicas livres.
Preços - Entre 69 cêntimos e 1,29 euros por música.
Suporte para telemóvel e computador.
Obrigatório o uso do iTunes (Para Mac e PC).
A iTunes Store popularizou a venda "on-line" de música e está ligada de forma perfeita aos leitores iPod e telemóvel iPhone. Com 20 milhões de músicas disponíveis, é de longe a loja mais completa e está a disponibilizar já um catálogo significativo de músicas sem DRM. Mas o formato de ficheiros limita a utilização generalizada por outros leitores de música, embora seja possível fazer a conversão para MP3.
MúsicaONline
http://musicaonline.sapo.pt/
Usa DRM - Sim.
Preços - Faixas a partir de 99 cêntimos.
Suporte só para PC.
Funciona "on-line" e não exige instalação de leitor dedicado.
De origem portuguesa, esta loja funciona apenas no PC e é acessível via "browser", não exigindo a instalação de nenhuma aplicação adicional. Os ficheiros são vendidos em formato WMA e podem, depois, ser ouvidos no computador com Windows, através do Windows Media Player, ou gravados num leitor de música que suporte este formato. O catálogo de músicas é mais limitado e está sujeito a sistemas de DRM, com o número de gravações para outros formatos limitado.
Nokia Music Store
http://music.nokia.pt/
Usa DRM - Sim.
Preços - Um euro por faixa.
Suporte para telemóvel e PC.
Serviço de "streaming" por 10 euros por mês.
Acabadinha de estrear em Portugal, a loja da empresa finlandesa replica muitas das funcionalidades já usadas nos 14 países onde está em funcionamento e estreia a integração de vídeo. A Nokia fez, também, uma grande aposta no catálogo nacional e, entre as cinco milhões de músicas à venda, conta já com 80% das músicas digitais disponíveis em Portugal. A loja exige a instalação de um leitor, o Nokia Music, no computador, e a navegação está limitada em "browsers" alternativos ao Internet Explorer.
Optimus Music Store
htttp://optimus.pt.web.store.musiwave.com/
Usa DRM - Sim.
Preços - 1,5 euros por música.
Suporte para telemóvel e PC.
A loja da Optimus é a que tem os preços mais elevados por faixa de música, cobrando 1,5 euros, enquanto outras têm preços a partir de 69 cêntimos. O serviço está, também, limitado na Internet a quem tem o "browser" Internet Explorer, da Microsoft, mas não obriga à instalação de nenhum "player" específico, sendo as músicas escutadas a partir da página "web", ou no portal acedido no telemóvel.
Sony Ericsson Play Now Arena
http://www.sonyericsson.com/playnow5-web
Usa DRM - Sim.
Preços - A partir de 99 cêntimos por música.
Suporte para telemóvel e PC - Sim.
Também ainda com a tinta fresca, a loja Play Now Arena da SonyEricsson junta música com toques, jogos e outros conteúdos para os telemóveis. O suporte aos telemóveis da marca está garantido e não testámos outros modelos, mas o formato é o WMA, compatível. O serviço conta com mais de cinco milhões de faixas, a maioria das quais está protegida por DRM, mas onde há, também, ficheiros em modelo livre.
TMN MusicBox
http://www.tmn.pt/
Usa DRM - Sim.
Preços - 1,99 euros por semana para "downloads" ilimitados.
Suporte para telemóvel e PC - Sim.
A MusicBOX da TMN distingue-se das lojas de música dos outros operadores móveis pelo serviço de "download" ilimitado por 1,99 euros por semana ou 6,99 euros por mês. As músicas nunca chegam a ser do comprador, já que só podem ser ouvidas enquanto a subscrição do serviço estiver activa. A opção pode ser interessante para quem não quiser guardar as músicas noutros dispositivos ou em CD. O serviço pode ser activado por SMS.
Vodafone Music Store
http://www.vodafone.pt/main/live/ ToquesMusica/Music_Store.htm
Usa DRM - Sim.
Preços - 0,99 a 1,48 euros.
Suporte para telemóvel e PC - Sim.
O serviço também só é acessível no computador com um "browser" da Microsoft mas faz a ponte entre o PC e o telemóvel, sendo o valor cobrado na factura mensal ou deduzido no saldo do cartão. Todas as músicas podem ser gravadas em cinco CD no máximo, ou em cinco telemóveis.
Vantagens e desvantagens
- Maior qualidade de som .
- Integração facilitada com os leitores de música e telemóveis.
- Repositórios que permitem recuperar facilmente músicas apagadas ou perdidas.
- Cumprir as leis de direito de autor.
- Limitação do número de suportes de gravação devido aos DRM.
- Limitação em termos de formatos que podem ser incompatíveis com outros leitores de música ou telemóveis.
- Restrições de compra a nível geográfico pela gestão territorial dos direitos de autor.
- Algumas lojas têm catálogos limitados, baseados nos êxitos recentes e esquecendo bandas menos conhecidas ou música mais antiga.
by: Fátima Caçador/Casa dos Bits
sábado, 14 de março de 2009
AntigosAlunos.net
Foi inaugurado esta semana o site antigosalunos.net, destinado ao reencontro de antigas amizades dos nossos tempos de estudo ou mesmo de qualquer tipo de cursos pós-graduação ou afins. Na base de dados, encontram-se incluídos todos os tipos de instituições, desde jardins de infância até universidades. As que não se encontrarem na base de dados~(instituições ou cursos), está previsto o envio facilitado, para o site, de uma info, pelo utilizador, de um mail solicitando a inclusão da instituição/curso em falta.
Foi sentida uma dificuldade acrescida devido ao processo de bolonha e classificação de cursos, uma vez que grande parte deles mudou de nome.
Por ter sido agora inaugurado, é natural que se encontram algumas falhas ou imperfeições (muitas ?) mas que se esperam ir sendo melhoradas através do feedback dos utilizadores.
E porque coloco este site aqui com tanto destaque ? Porque, de alguma forma, é um projecto ao qual me sinto fortemente ligado. Simpatia a vossa seria sentida através dos vossos comentários ( aiiiiiiiii é a primeira vez neste blog que peço comentários… ahahahahahahhaah).
terça-feira, 10 de março de 2009
Problemas que poderiam ser evitados se o casal falasse entre si…
A mulher está na cama com um amigo e de repente ouve o barulhoda chave na fechadura. Fica nervosa, principalmente, porque nos apartamentos modernos não há espaço debaixo da cama, estão a 20 andares de altura, não há armários... e, de repente, ela diz ao amante:
- Querido, fica tranquilo e faz tudo o que eu disser. Fica ali de pé, como se fosses um robot, sem pestanejar.
O marido entra:
- Olá amorzinho! Olha, anteciparam o voo e eu cheguei um dia antes... mas... quem é esse tipo e que merda está aqui a fazer nu, aí plantado?
A mulher sorri e responde:
- Como me tens abandonado com essas viagens e reuniões, resolvi comprar este 'robot escravo sexual modelo RTSEX-2007'. Vem, aproxima-te... toca-o... Tem pele de verdade; é arrefecido a água; gasta pouco, processador de 256 bits, ligação GPRS à Internet, actualizações automáticas, etc, etc...
- Mas, amor... Havia necessidade disso? – diz o corno
- E o que querias? Que me enrolasse com algum vizinho ou com o porteiro do prédio?
- Está bem, deixa-te de parvoíces e vamos para a cama - disse ele.
A mulher, que já estava cansada, responde:
- Ai, fofinho, é que... me dói a cabeça e além do mais eu estou naqueles dias...
- Que má sorte a minha. Então, porque não vais arranjar qualquer coisa para eu comer?
A mulher sai do quarto e vai para a cozinha. O marido, que ficou a sós com o suposto 'robot', olhando-o diz:
- Se este invento é bom para a minha mulher, também vai servir para mim.
E então, puxa-o pelo braço, atira-o para cima da cama, põe-o de quatro e quando está a ponto de partir para os finalmentes, o robot diz nervosamente e com a voz mais metálica e robótica que consegue:
- 'ERRO! ERRO DE SISTEMA, ENTRADA INCORRECTA! ERRO! ERRO DE SISTEMA, ENTRADA INCORRECTA'
O marido mira-o de alto a baixo, sobe as calças e diz:
- Que se lixe a merda do robot moderno. Vou atirá-lo agora mesmo pela janela fora...
O amante, assustado ao lembrar-se dos 20 andares do prédio,grita com a mesma voz metálica:
- SISTEMA ACTUALIZADO! DOWNLOAD DE SOFTWARE COMPLETO! POR FAVOR, TENTE DE NOVO!