A raça humana é uma tribo de fazedores de máscaras normalmente composta por 3 camadas.
A de fora, o escudo protector com que se apresenta ao mundo, o "escudo".
Por debaixo desta, a outra camada a que lhe deu origem, o medo, a dor, a desilusão, a revolta, o conflito, o não querer mais. Uma camada dolorosa de suportar.
A terceira e última camada, profundamente bem escondida no seu fundo, a do "eu" que se confunde com a alma, o "eu" genuíno, o que adora gatinhos, que é brincalhão, confiante, caloroso, encantador, verdadeiro.
A construção de máscaras é uma reação normal e até por vezes saudável. As máscaras, ou os escudos. são a forma de a raça humana se proteger de tudo o que lhe é hostil no seu ambiente. A nossa máscara é o nosso "eu" público, a personalidade que damos a conhecer ao mundo.
No início, as máscaras protegem-nos mas pouco tempo depois passam a diminuir-nos, destruir-nos. Quando os nossos escudos deixam de servir o seu propósito, permitimos que se tornem na nossa essência, acabando por nos ser, por tal razão, demolidoras.
Como evitar estas máscaras? Quando existe Amor... ele é uma forma distinta de estar no mundo: o Amor transcende, procura harmonia, cria êxtase, alegria, paixão e felicidade; é a energia que se expande, que se abre, que se partilha, que tudo consegue curar.
O oposto do Amor não é o ódio mas o medo ou o vazio, as energias que nos contraem e nos fecham em nós próprios, que nos atacam, manipuladoras e gananciosas
Máscaras, tão iguais no seu fim mas tão diferentes no seu modo, a do Homem e da Mulher...
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