sábado, 28 de julho de 2007
Povo falando de sexo...
Só mesmo no Brasil !!! :)
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Amizades herdadas e escolhidas

Quando me questiono se as relações iniciadas pela net (e para facilitar vou-lhes chamar netianas para não chamar virtuais, palavra de que não gosto nada e nem acho que corresponda à realidade) serão, em regra, mais fortes que as iniciadas no real, acabo por concluir pela positiva. E porquê? Bom, a) Afinidades b) Cumplicidades c) Inversão dos critérios de selecção d) Nosso mundo actual
A) Afinidades
Claro que, no real (assim lhes vou chamar os conhecimentos travados na vida do dia-a-dia, lá fora, ditos reais e não second life) vamo-nos ligando uns aos outros pelas primeiras impressões, sem então conhecermos as afinidades de cada um e que vão sendo expostas gradualmente ou mesmo não de todo; por outro lado, não é todos os dias que se conhecem pessoas novas pelo que o ritmo de descobertas é bastante mais lento do que no mundo netiano; por aqui, a "oferta" é descomprometida, quase infinita e descomplexada, uma vez que estamos cobertos pelo anonimato. Expormos os nossos gostos, desejos e tudo o mais torna-se muito fácil - comportamento gera comportamento - não criando assim barreiras que, no real, acabamos por levantar. E porquê? Porque se concluirmos mais tarde que, afinal, a pessoa com quem falamos não era quem esperávamos ou pensávamos, é muito fácil de resolver com um delete, um ignore e fim de "relação".
quinta-feira, 19 de julho de 2007
A gaiola...
terça-feira, 17 de julho de 2007
Perdoai-me, Senhor, porque pequei...
O desejo não é cego mas cega.
Assim conta Lie Tsé:
Um homem que vivia tendo o ouro por única paixão, uma manhã vestiu-se, penteou-se e correu para o mercado. Foi junto da banca de um cambista de ouro, apoderou-se bruscamente do ouro que lá se encontrava e fugiu.Apanharam-no, perguntaram-lhe:
- Como foste capaz de te apoderar deste ouro em público?
- Em público? - disse o homem - Quando me apoderei deste ouro não via ninguém. Só via o ouro...
sábado, 14 de julho de 2007
Felicidade...um equilíbrio instável...
Há quem opte apenas por viver um vida, bebendo a água do nosso poço, mas com que custos... há quem tome igual opção, viver uma vida, mas com água do outro poço... e há, como grande parte de nós, que andamos por aqui, quem se veja forçado a criar e viver duas vidas num equilíbrio tantas vezes instável na tentativa de encontrar a felicidade... ser o que somos e não o que querem fazer de nós...
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Deixa-os falar...
Não muito longe da casa do mestre Hakuin, considerado pela sua sabedoria, vivia com os seus pais uma bela rapariga ainda jovem e um dia descobriram, incomodados, que ela esperava um filho. De início, claro, recusou dizer quem era o pai mas, muito fustigada, acabou por dizer que era o mestre Hakuin.domingo, 8 de julho de 2007
Teclando sem rumo num domingo à tarde...

Bem, e agora digo eu, tão incrível como isto - e não entendo mesmo - são as reservas de petróleo no planeta, ao consumo actual, darem para 40 anos, e tenho dúvidas que não seja menos; mas, como será possível, em tão pouco espaço de tempo, serem capazes de resolver tudo o que diga respeito a energias alternativas, inclusivé carros, aviões, etc, etc, coisas que demoram anos e anos - e que até agora dizem não terem sido capazes - e também que parecem continuar a não ligar nada mesmo!!!!!
Não entendo mesmo... enfim...:(
2. Amor
E as coisas que se podem fazer por Amor...? Aiiiiiiiiiiiiiii... Já o Olbinski o sabia...

3. Que horas são ???

4. Fantasia
O melhor de uma fantasia é quando pensamos que ela se pode realizar. Deixa de ter graça quando essa possibilidade acaba...
5. No turning back...
A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original...
by Albert Einstein
6. Ver para crer como S. Tomé
Para os mais desconfiados... como tudo começou: S.Tomé (St. Thomas) colocando os dedos nas chagas de Cristo, incrédulo que estava quanto à possibilidade de Jesus ter ressuscitado.
Caravaggio tem pinturas lindas com temas bíblicos tão diversos...

7. Andy Warhol
E esta do James Dean ? ufffffff Lindo!!!
Ah! Sabem que, numa "célebre" festa, ele e o Jim Morrison conheceram-se? E que festa aquela...

8 . Sunscreen
Há uns anos atrás, estava no Trumps (foi esta a noite da brincadeira da tal borboleta com comando à distância, isto para os que se recordam dos posts das borboletas) e ouvi uma música e respectiva letra que me fizeram levantar as orelhinhas e ir directo ao DJ perguntar o que era aquilo... Sunscreen, disse ele, de um cd do Baz Luhrmann, realizador de uns quantos filmes conhecidos como o Moulin Rouge e Romeu e Julieta.
Bem... o que eu andei à procura deste cd - para comprar, claro - até que, lá por fim, acabei por encontrar.
Para quem não conheça e queira ouvir, muita atenção à letra...
9. Porquê blow-job e não suck-job ?
Há dias, a Anani fez um post sobre blow-job o que me fez pensar na origem do termo. Então, fui dar umas voltinhas que deram no seguinte:
O termo vem da época Victorian England, aparentemente; nessa altura, os homens referiam-se às mulheres de carácter duvidoso como "blowsy". Bem, "blow" era, então, o termo slang para ejaculação. Assim, getting a blow-job significava provocar a ejaculação num homem, numa perspectiva masculina, não existindo termo idêntico para a mulher. Mais uma vez e nessa altura, a masculinidade reinava (hoje já nem tanto assim, digo eu!).
Entretanto, o shakermaker teve a simpatia de me esclarecer sobre o termo que se usa - desconhecia eu - da mulher relativamente ao homem: Giving Head.
10. Gracinha
A demolição de uma casa antiga em Portugal encontraram uma múmia, com o rosto virado para uma das paredes. Com muito cuidado tiraram a múmia da parede. Estupefatos e orgulhosos, observaram entretanto que ela possuía um cinturao de ouro,escrito o seguinte: Manuel, 1917- CAMPEAO MUNDIAL DE ESCONDE-ESCONDE
Bom... e por hoje já chega... às vezes são chato, não sou???
ihihihihihihihihihihih
terça-feira, 3 de julho de 2007
Exclusividade - tema para uma conversa a dois ?
Diz Jennifer: «Mas porque será que quero que o meu marido faça amor só comigo e não com outra apesar de eu própria tê-lo traído com outros homens? Porque será que não aceito que o meu homem vá para a cama com outra e se o fizesse seria para mim uma ruptura irrepáravel? Sei que, ao fazer amor só urna vez, não se ligaria de maneira duradoura e continuaria a amar-me. Porém, não o aceito. «Eu tambem o traí. Fui para a cama com dois homens, um era amigo dele e o outro era um colega que conheci durante um congresso. Foi um capricho passageiro, num momento em que nos tínhamos zangado e estávamos separados há muito tempo. E acho que ele também, tenho a certeza, depois de tantos anos que estamos juntos, terá tido alguma aventura. E tenho a mesma certeza que ele não aguentaria saber que fui para a cama com outro. Eu, de facto, não tenho nenhuma intenção de lho dizer. E não tenho nenhuma intenção de lhe perguntar a mesma coisa. «Então somos dois traidores que mentem. Mas será que no amor não temos de dizer tudo, sermos sinceros, leais? Mas nós somos leais, gostamos muito um do outro. Eu gosto realmente do meu marido. Fiz amor com aqueles dois, mas não os trocaria pelo meu marido por todo o ouro do mundo. Nem por isso. Conheço-o bem, sei que é honesto, correcto, generoso, faria qualquer sacrifício par mim. Aliás, gosto dele, gosto de viver com ele, de falar com ele, de dormir com ele, de fazer amor com ele. E acho que para ele é a mesma coisa. O nosso é um casamento feliz. Mas ambos temos de calar e mentir para não estragar a nossa relação, a nossa vida. É estranho: enquanto calarmos e mentirmos, o nosso amor continua a ser intenso na pretensão de ser exclusivo. Mas nunca devemos verificar se é realmente exclusivo para não o estragar.» Na realidade, todas as relações humanas são feitas de coisas que se podem dizer e de coisas que não se podem dizer. Uma pessoa que entrevistei que teve uma vida amorosa muito atormentada, a certa altura começou a namorar com um homem mais novo que ela e disse-lhe: «Tu podes fazer o que quiseres. Mas faz com que eu nunca veja nem saiba nada, e não penses nunca em fazer-me confissões.» O silêncio não vale só pelo amor. Toda a política, toda a arte da negociação, todas as relações humanas, inclusivé entre pais e filhos, fundam-se sobre o indizível. Nós não podemos exprimir os pensamentos, os factos e os sentimentos que magoariam o outro ou que revelariarn aspectos de nós que o perturbariam. Não devemos dizê-lo nem sequer a nós mesmos: a nossa vida seria uma barafunda de emoções contraditórias sem um centro que produza uma coerência e uma ordem, que imponha um não ou um sim. As relações humanas são reguladas pelo mesmo princípio de indeterminação da mecânica quântica: sabes como correram as coisas só depois de ter cumprido uma medida, quer dizer, depois de ter intervindo no fenómeno e, ao intervir, modificaste-o. Já a pretensão de saber, a pergunta, altera a relação. De qualquer maneira, a verdade é sempre um artefacto gerado pela tua acção que fez com que as coisas fossem «ou isto ou aquilo».