quinta-feira, 19 de julho de 2007

A gaiola...

Era uma vez um pássaro. Adornado com um par de asas perfeitas e plumas reluzentes, coloridas e maravilhosas. Enfim, um animal feito para voar livre e solto no céu e alegrar quem o observasse.
Um dia, uma mulher viu o pássaro e apaixonou-se por ele. Ficou a olhar o seu voo com a boca aberta de espanto, o coração batendo mais rapidamente, os olhos brilhando de emoção. Convidou-o para voar com ela e os dois viajaram pelo céu em completa harmonia. Ela admirava, venerava, celebrava o pássaro.
Mas então pensou: talvez ele queira conhecer algumas montanhas distantes! E a mulher sentiu medo. Medo de nunca mais sentir aquilo com outro pássaro. E sentiu inveja, inveja da capacidade de voar do pássaro.
E sentiu-se sózinha.
E pensou: «Vou montar uma armadilha. Da próxima vez que o pássaro surgir, ele não partirá mais».O pássaro, que também estava apaixonado, voltou no dia seguinte, caiu na armadilha e foi preso na gaiola.
Todos os dias ela olhava o pássaro. Ali estava o objecto da sua paixão e ela mostrava-o às suas amigas que comentavam: «Mas tu és uma pessoa que tem tudo». Entretanto, uma estranha transformação começou a processar-se: como tinha o pássaro e já não precisava do o conquistar, foi perdendo o interesse. O pássaro, sem poder voar e exprimir o sentido da sua vida, foi definhando, perdendo o brilho, ficou feio e a mulher já não lhe prestava atenção, apenas prestava atenção à maneira como o alimentava e como cuidava da gaiola.
Um belo dia, o pássaro morreu. Ela ficou profundamente triste, e passava a vida a pensar nele. Mas não se lembrava da gaiola, recordava apenas o dia em que o vira pela primeira vez, voando contente entre as nuvens.
Se ela se observasse a si mesma, descobririra que aquilo que a emocionava tanto no pássaro era a sua liberdade, a energia das asas em movimento, não o seu corpo físico.
Sem o pássaro, a sua vida também perdeu o sentido e a morte veio bater à sua porta. «Porque vieste?», perguntou à morte.
«Para que possas voar de novo com ele nos céus», respondeu a morte. «Se o tivesses deixado partir e voltar sempre, amá-lo-ias e admirá-lo-ias ainda mais; porém, agora precisas de mim para poderes encontrá-lo de novo».
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Pequena explicação
Este conto, que acho fabuloso, tirei-o de um livro - Onze Minutos - de Paulo Coelho, escritor que leio com agrado pelo tanto que tem de espiritual. Sei que não é do agrado de muitas pessoas e eu próprio tive alguma relutância em comprar fosse o que fosse dele pois via os seus livros à venda nas bombas de gasolina, o que, para mim, era um cartão de visita muito negativo. No entanto, arrisquei e gostei.
Quanto ao título, é engraçado; diz ele que, uma relação sexual, quando começa a acelerar até ao orgasmo, tem uma duração média de onze minutos...:)
No que diz respeito a esta história que aqui vos deixo, será de consenso geral que dispensa qualquer explicação...talvez seja um dos temas que nos seja mais complicados de gerir...

31 comentários:

*Um Momento* disse...

O texto... muito sinceramente adorei
A tua pequena explicação está bastante elucidativa :))
Quanto aos 11 minutos... acho que um dia terei um cronómetro ao lado( sorrindo)
Deixo-te um Grande Abraço
E um pedido...
Não desapareças!
Posso nem sempre comentar-te
Mas adoro ler-te
Um beijo sentido (*)

DELÍRIOS disse...

DELICIA AMIGO É TER VC SEMPRE POR AQUI,VOLTE SEMPRE ESTAREI A SUA ESPERA,TE AMO DE MONTÃO...
DELIRIOS

MARIA MERCEDES disse...

Humm, hoje é difícil comentar sem te melindrar...Paulo Coelho? Bombokas esotéricas? Sabem bem, mas não deixa de ser um sabor vazio...mas não, peço as minhas desculpas. Gosto de te ler e continuarei a gostar apesar duma ou outra fraqueza que tenhas (lá estou eu outra vez a ser mázinha, não é?). Eu também tenho as minhas, e confesso que gosto delas. Quem não gosta das suas fraquezas que atire a primeira pedra...

beijinho (com a duração de onze segundos)

Joana disse...

AdOREI!!sábio shelyak!!
adoro paulo coelho...acho que ja li quase todos os seus livros. onze minutos foi um deles e amei...também gostei muito de: verónica decide morrer e de as margens do rio piedra sentei e chorei.
quanto ao que ele diz é uma lição para a vida: ama, mas ama em liberdade,
deixar cada um viver a sua própria liberdade.
amar a pessoa como ela é( com defeitos e qualidades) é um grande passo para a felicidade e a harmonia.
para ti, ja sabes aquela beijoca doce

zetrolha disse...

Um dos dois livros do Paulo Coelho que realmente gostei-o outro foi o "Verónica decide morrer".Contudo,achei a história idêntica à "Tieta do Agreste" do Jorge Amado.Enfim,opinião minha.
De realçar que esse livro foi o mais vendido em 2003 a nível mundial,superando mesmo a trampa da J.K.Rowling.

Maria Ostra disse...

Olá,
de facto, Paulo Coelho, é escritor que não aprecio... o que não quer dizer que não compreenda a moral da história...(acho que é esse o problema :P)

Estrela Cadente disse...

Já há muito que me deixei de levar pelos rótulos impostos por terceiros. Arrisco sempre e leio, mesmo que não passe do primeiro paragrafo. Paulo Coelho foi um escritor que me surpreendeu, não tanto pela escrita, mas sim pela espiritualidade e magia simples que se soltam nas entrelinhas :)
E este texto que escolheste é bem apanágio disso mesmo. Simplesmente divinal...
Beijos encantados
Alaís

Anónimo disse...

Olá
Esta história é paradigmática do não-amor.
O sentimento de posse apos a descoberta e a conquista é o egoismo no seu melhor.
Amar é olhar o outro no seu melhor , em Liberdade.Tal como o outro terá de nos olhara nós
Dure o tempo que durar o Amor não se enjaula.
Nesse dia morre!!!

Isamar

Anónimo disse...

É isso mesmo que sinto... este é o mistério da vida, o seu fascínio... a tentação de prender os movimentos de alguém e a doce verdade de agora ... prendendo se deixa de amar, porque amar é liberdade. Antes, há que expandir os movimentos do outro, mesmo que vistos, sentidos ao longe. Este é o fascínio da vida... este conto diz tudo, incrível!

Anónimo disse...

a minha irma aconselhou-m a ler esse livro e acho k realmente vou le-lo!adoro livros que ensinam!beijoca!

Anónimo disse...

a minha irma aconselhou-m a ler esse livro e acho k realmente vou le-lo!adoro livros que ensinam!beijoca!

eudesaltosaltos disse...

Já li ess livro de Paulo Coelho (já li tds menos o último pq estou à espera da edição compacta).. qt a esta história... hj precisava de lê-la. chegou à altura de tomar algumas decisões importantes, ser um pássaro livre ou deixar-me acorrentar numa gaiola??

Unknown disse...

Profundamente triste, profundamente bonito, profundamente certo.

Anónimo disse...

...pensei neste post enquanto me delicio a ouvir o PASSARO AZUL de Andre Sardet!!!


...a nossa capacidade de Amar não resiste a amarras, jaulas, prisões.
O Amor alimenta-se de sorrisos , espaço e liberdade.É o oxigenio dos afectos.

Além de que não há esforços afectivos!!!


Acrescento esta reflexão fruto da experiência de vida.

Isamar

Marta Vinhais disse...

Olá, também não aprecio muito o Paulo Coelho, mas este texto é brilhante...
Faz lembrar o ditado "Quem tudo quer tudo perde"...e quem está livre não deve ser aprisonado...
Obrigada pela partilha - como sempre um post interessante, claro..
Beijos e abraços
Marta

P.S.: Já coloquei o link para te visitar mais facilmente

Nanny disse...

Já estava com saudades de passar por cá e de te ler... o tempo tem andado escasso e cheio de trabalho... mas hoje uma vez mais vim deliciar-me, com Pedro Abrunhosa e com as tuas palavras, à mistura com as de Paulo Coelho... confesso que nunca o li, mas adorei este texto.

Já deu para perceberes que me identifico muito com o teu pensamento sobre os relacionamentos... cada vez mais... acho que amadureci mais nesse aspecto nos últimos 2 anos, do que no resto da minha vida... mas tenho pena que ainda haja muita gente que não consegue entendê-los assim... debato-me para abrir uma porta e a resistência é enorme... qualquer dia talvez vença, pela persistência...

Deixo-te um beijo e bom fim de semana

Anónimo disse...

...como na "Lua" do Pedro, eu" quero ver o teu olhar" e despertou-me o desejo de" ter uma noite louca sem dormir" ...

... com musicas assim ...peco.

Ou fantasiar não é pecar? Diz-me tu Sheylak?
Tu que me invades a vida com questões existenciais , me obrigas a exercitar o pensamento e os conceitos, me encorajas com provocação a escrever o que me vai na alma e ... no fim me atiras esta LUA -tsunami de desejos!

Diz me tu? que faço eu?
Onde reclamo do teu blog e das tuas escolhas musicais?

Adorei!!!

Isamar

Calimera disse...

Ántes demais obrigada pela tua visita.
Este texto está fantástico.
Já passei por uma situação quase idêntica, tive a sorte que o "passarinho" não morreu.
Só quando passamos por estas situações limites é que percebemos o valor que as pessoas têm e muitas vezes é tarde para voltar atrás. Eu tive sorte.
Nunca li Paulo Coelho, Um destes dias pode ser que me aventure :)
Beijinho

Alexandre disse...

Mais uma grande lição de vida que nos trazes! É com estas pequenas histórias que o Paulo Coelho sabe contar melhor do que ninguém que podemos modificar certas coisas nas nossas vidas... assim saibamos interpretar os sinais!!!

Um forte abraço!!!

Marrie disse...

Liberdade e sedução.........
Um amor q se torna prisioneiro jamais será vivido de maneira plena. Por outro lado, a liberdade desregrada sem a necessidade da conquista tbém pode levar à falência um relacionamento. No entanto, é preciso amadurecimento p/tal percepção. P/isso temos q nos livrarmos dos sentimentos de insegurança. O q não é fácil! Só através da cumplicidade é q conseguimos!

Eärwen disse...

Quantas vezes perdemos o que mais amamos por esse medo louco que nos invade. Quantas vezes esse medo toma uma forma difícil de ser dominada. Acredito que quando entendermos que nada nesta vida nos pertence realmente, que estamos aqui de passagem para um aprendizado, ai sim seremos felizes , pois viveremos o momento real com a intensidade que lhe cabe sem medo do amanhã.

Deixo-te pérolas incandescentes de carinho amigo e o convite para ires ao meu mundo.

Eärwen

Anónimo disse...

Eu também tenho um certo receio a tudo que é demasiadamente comercial,mas concordo que Paulo Coelho tem uma maneira especial de contar histórias,sempre acompanhadas de grandes lições de vida,assim como esta,assim como tu :)

beijinho grande

BF disse...

Pois gosto muito de Paulo Coelho …
Tenho lido quase todos os livros dele.
A leitura para mim deve ser diversificada... e leio com gosto literatura considerada Light ... até porque se é light para além de me alimentar o espírito ainda faz com que perca algumas calorias!!!!!!!! Ah…ah …ah (esta foi de loira!)

A questão da liberdade nas relações sempre difícil de gerir.
Gosto de te ler. Quantas Calorias tens??!!!
Beijos
BF

susana disse...

Achei a história espectacular, mas não me ensinou nada que eu já não soubesse. Só que o Paulo esqueceu-se que ás vezes "deixar andar", as coisas também podem fugir! Convém lutar pelo que queremos, mas sem exagerarmos,aí reside a virtude!
beijos miss

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Obrigada pela visita carinhosa...

Já voei nesse livro...voltarei***

Anuska disse...

É lindo mesmo... e verdadeiro, sabedoria presente nas palavras. Um beijo

Mateso disse...

Como o egoísmo , ciúme, e desinteresse estão presentes. Que bela fotografia dos tempos modernos... "usar e deitar fora".
Gostei.
Bj.

*Um Momento* disse...

Passando...
Deixo cair um beijo
Para um belo dia (*)

:))

Anani disse...

Não gosto do Paulo Coelho. Não acho nada de especial neste conto, a moral é demasiado... moralista?
Mas gosto das tuas reflexões e da simbiose Shelyak Laura :-)
Beijossss

Shelyak disse...

Um Momento,
Também achei este texto bem clarinho... e não desapareço não :)
Quanto aos onze minutos, deviam falar no genérico o que nem sempre acontece...hummmmm.....

Delírios,
Sabe bem ouvir palavras como as tuas...se sabe!:)

Excitações,
Primeiro que tudo, aqui vai um sorriso para ti! Claro que não me melindraste até porque não podemos ter todos os gostos iguais; se assim fosse, tornar-se-ia uma monotonia. Já esperava que o Paulo Coelho não fosse do agrado geral e daí ter deixado essa observação no fim mas, este texto, achei-o uma preciosidade... são tantas as vezes que arranjamos uma gaiola e a fechamos a sete chaves esquecendo as consequências que daí podem advir...
Deixo-te um beijinho de igualmente onze segundos... já é algum tempo, para beijinho :)

Joana,
Também já li o Veronika decide morrer e que gostei particularmente. A loucura é realmente algo difícil de definir assim como se está certa ou errada... é um pouco como os pais que vão ver o filho à tropa, e quando chegam, vêem-no a desfilar num pelotão, sendo que ele é o único que vai com o passo trocado; aí, a mãe vira-se para o pai e diz: olha, já viste que vão todos com o passo trocado a não ser o nosso filho, que é o único que vai com o passo certo!?
Tudo é relativo, mesmo a razão...

Zetrolha,
Como disse atrás, gostei bastante da Veronika decide morrer.
Gosto sempre de te ver por aqui :)

Maria Ostra,
Para além do gostar ou não do Paulo Coelho, e como em tudo, tem coisas positivas e outras nem tanto; neste caso, esta história creio que nos faz pensar bastante e, só por isso, seria já bastante bom.
Beijinho para ti:)

Alaís,
Pois é o que gosto também nele, espiritualidade e magia...o texto, acho-o lindo e tenho um prazer especial em que as pessoas que me são mais chegadas, principalmente, a leiam; conhecem-se assim um pouco mais...

Isamar,
Tudo o que não seja natural, em equilíbrio, solto, tem um sentimento de prisão que, enquanto assim, mata seja o que fôr, vida ou amor...
E fantasiar, afins ou seja o que fôr, desde que não violente terceiros,não é nunca pecar...
Gosto de te sentir solta, através destes comentários, uma vez que, infelizmente, não te posso ler através de textos...
Beijinho e obrigado pelas sempre tuas tão simpáticas palavras :)

Só sei k nada sei,
é realmente por tudo isto que a vida é fascinante e o texto ajuda-nos a compreender um pouco a fórmula certa, embora aceite e acredite não ser nada fácil...ultrapassar as limitações e inseguranças da condição humana é mesmo complicado...

Catworld,
Acho que vais gostar bastante... fica-se a pensar bastante... aconselhava-te também o Veronika decide morrer...

Maluca Responsável,
Aí está uma decisão muito difícil com que eu nunca me quereria defrontar...Ir vivendo o dia-a-dia, talvez, até chegares ao dia em que as coisas se tornem clarinhas para ti... por vezes, também temos que passar por momentos difíceis; faz parte da Vida e da experiência que vamos ganhando...
Beijinho para ti de solidariedade:)

Libelinha,
É como dizes... tristemente tudo... mas as coisas são assim, infelizmente, a não ser que nos vamos consciencializando da realidade-através de leituras deste tipo ou outras semelhantes-por muito que custe e seguir o caminho certo para a felicidade.

Marta,
Obrigado pelas tuas palavras e companhia aqui; prisão, quem gosta?
Mas são tantas as vezes que nos esquecemos disso...

Nanny,
Um beijo muito especial para ti, pelas tuas palavras... entendo tão bem, julgo, o que dizes pois sei o que me custou para chegar onde estou hoje...a liberdade é uma palavra muito bonita mas bastante complicada de ser gerida uma vez que não estamos sós neste mundo. Mas uma coisa te digo: nunca, mas por nunca, desistir de encontrar um caminho que nos possa satisfazer...no dia em que o fizermos, morremos...

Calimera,
É como dizes... só quando estamos perante a possibilidade de perdermos algo é que paramos para pensar; por vezes, é tarde demais e aí, quando acontece, fica apenas a amargura e mais uma lição de vida, quiçá alcançada com um custo muito elevado.

Alexandrino!:)
Cheio de razão, como sempre...uma grande lição que nos pode levar a repensar tanta coisa...
Um abraço forte, rapaz!

Marrie,
Que palavras tão sábias as tuas...será na segurança/insegurança que tudo reside, principalmente...

Earwen TulcaKelume,
Medo, insegurança e sentimento de posse... três sentimentos tão venenosos... a experiência de vida pode ajudar tanto...
O teu mundo, visito-o regularmente e saio de lá sempre bem tranquilo, em paz...
Beijinho para esse lado do Atlântico :)

Vertigo,
PC tem realmente uma forma muito peculiar de contar estas coisas e que não me deixa indiferente; pelo menos, faz-me pensar no nosso "eu".
Beijinho :)

Papoila,´
Pois é como dizes...tem alturas para tudo, inclusivé vários tipos de leitura.
Liberdade em relações é um tema super complicado e em constante aferição, diria.
E calorias, por aqui, não tenho muitas não; exercício, seja ele como fôr, mantém-nos em grande forma....ihihhiihih
Beijinho!

Missixty,
Pois é no equilíbrio que tudo reside mas, por definição, equilíbrio requer sempre algum esforço ou habilidade; não é coisa fácil não...
E sabemos que estas questões estão sempre presentes, sim... só que, por vezes, esquecemo-nos...
Um Xi:)

e se eu fosse puta, tu lias?
Um belo livro para voar... tem tanta coisa...inclusivé uma recordação de uma bibliotecária, que viveu momentos de prazer, únicos na vida...
Obrigado pela tua companhia neste meu pequeno mundo...
Beijinho

Mateso,
Tanta razãozinha que tens... é bom lembrar-nos de tudo isto, de tempos em tempos...

Um Momento,
Mas que vistinha tão boa...
Aqui fica um beijinho para ti também :)

Anani,
Se a condição humana fosse perfeita, nem seria necessário relembrar histórias como esta, tens razão... mas sabemos que nem sempre acontece, infelizmente :(
E como dizes e bem, é tão natural...:)
E um obrigado pela tua presença que me faz sempre sentir tão bem...
Um Xi-coração para ti :)

Ácido Cloridrix HCL disse...

Espectaculo,,,, ainda tens de fazer uma recolha desses fabulosos contos e publicá-los um dia,,, que achas da ideia????
Um abraço,,, HCL