quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Orgasmos Simultâneos e Múltiplos

Hoje lia um post da Anani sobre orgasmos múltiplos e veio-me à memória algo que tinha lido há tempos, sobre o tema, num livro chamado "Satisfação Garantida", de Rachel Swift, Oficina do Livro. Podia resumir o que lá era dito mas preferi transcrever o texto pois nem é assim excessivamente longo.
Lembrei-me também de um outro tema bem interessante, Orgasmos simultâneos, e que não resisti também a incluir hoje e aqui, pela importância que - pelo menos para mim - tem.
Quanto às medidas e como se mede o tamanho de um pénis...ihiihihihih... já uma vez o fiz por ser curioso. Tantas vezes que ouvia falar de 15, 18, 20, etc cms, que lá o fui medir em toda a sua força; e o método usado - creio ser o normal - foi da base da barriga até ao upper edge, leia-se, extremo... bom, o valor que deu nem digo... aiiiii :))) Mas falar só em tamanho/comprimento, acho insuficiente... o diâmetro - vulgarmente chamado grossura - isso sim, é também importante e não é pouco; pode fazer toda a diferença, tanto o que sei... mas aí não medi mas, um dia, ainda o faço....:)))


E aqui vai...
Orgasmos simultâneos

Supõe-se que os orgasmos simultâneos sejam o maior simbolo do amor mútuo, a igualdade total. A última palavra pra uma relação perfeita. Por isso mesmo, são (um tanto aborrecidos) indispensáveis na literatura e adaptações para cinema das obras de D. H. Lawrence. Na verdade, os orgasmos simultâneos são muito valorizados. Imaginar duas pessoas sexualmente excitadas pode ser muito perturbador para a mulher. As circunstâncias para o orgasmo dela oscilam... e, três segundos antes dela, ele ejacula. Ele está feliz pois já resolveu o seu problema. Se ela é daquelas que gosta de o fazer em conjunto, seria bom que o homem esperasse. É muito mais fácil para o homem controlar o tempo e o momento certo do que para a mulher.
Diz Ela: "Ter um orgasmo ao mesmo tempo é bom quando acontece. Adoro sentir que vamos chegar ao climax juntos, como se fossemos um só corpo. Mas não é preciso ficar a pensar nisso. É um sofrimento se começar a desejar: «Estou quase a vir-me... É melhor esperar, ele ainda não está pronto. É melhor controlar.»
Resultado: parece que o sexo é uma corrida de obstáculos."
E se um dia qualquer isso acontecer será o máximo para si!
Ter o orgasmo separado é melhor por motivos óbvios. Deixe que ela se venha antes de si. Então, quando a sua vez chegar, pode ser que ela tenha muito prazer em assistir ao seu orgasmo dessa maneira incontrolável, gemendo e grunhindo tal como ela acabou de fazer. Os orgasmos simultâneos impedem essa sensação. Você está tão envolvida com as próprias emoções do seu corpo que se impede de partilhar o sentimento do parceiro. «O orgasmo simultâneo não é para mim», diz Luísa, de 33 anos. «Adoro ver um homem a contorcer-se.» Outra excelente razão para se chegar ao clímax em separado é que se o homem continua a entrar e sair enquanto a sua parceira se vem, ela pode ainda ter múltiplos orgasmos. O homem que continua a penetrar a mulher depois do seu orgasmo pode dar-lhe ainda mais prazer.

Orgasmos múltiplos

Siga o conselho: não se preocupe com isso. Se puder proporcionar um orgasmo, creia que já cumpriu o seu dever e provou que vale a pena. Os números extra têm mais a ver com ela do que com os seus poderes especiais. Pode ser muito aborrecido exigir-nos performances dignas de fogo de artifício.

Na verdade, os «múltiplos orgasmos» é um termo livremente usado para se referir a dois tipos de orgasmos. Um verdadeiro orgasmo múltiplo é uma habilidade exclusiva de poucas e afortunadas mulheres. Uma sucessão rápida e desgovernada de orgasmos com quase nenhuma pausa entre um e outro é, sem dúvida, qualquer coisa alegremente cansativa e um pouco assustadora na primeira vez que ocorre. Tem muito mais a ver com a formação psicológica da mulher do que com a qualidade do sexo. Os orgasmos que surgem em sequência são mais tranquilos. Nos orgasmos sequenciais há, entre um e outro, alguns segundos ou até mesmo uma hora de intervalo. Durante esse tempo a mulher passa da excitação ao estado oposto e daí novamente à excitação. É o que muitas mulheres sentem durante a masturbação.

Para aquelas que quiserem tentar o truque para os orgasmos múltiplos é não parar os movimentos depois do primeiro orgasmo. Diferente dos homens, a mulher não necessita de um período de repouso durante o qual tem de interromper a penetração para ter novo orgasmo. De modo que, se continuar a estimulação, outros orgasmos se seguirão com mais rapidez e maior fluxo (no caso de ela o desejar). Se esperar, levará mais tempo, pois ela terá de recuperar. É lógico que isto não é necessariamente uma coisa desagradável, tirando o facto da fricção poder ser dolorosa ou simplesmente aborrecida.

Com frequência, a mulher também deseja um pouco de descanso depois do primeiro orgasmo de modo que deve prestar atenção ao que ela diz e à maneira como se movimenta.

"A primeira vez que tentei fiquei muito cansada. Se da primeira vez queria qualquer coisa lenta com movimentos cuidadosos até ao orgasmo, da segunda, queria-o rápido e forte. Não é uma boa prática. Se o meu parceiro estiver excitado e disponível para outro orgasmo, não tenho nada contra. Nõa estamos a fazer apostas nas corridas mas antes a falar de prazer mútuo. Mais a mais, depois da primeira, já me dou por satisfeita."

Preste atenção à última frase. Nem todas as mulheres anseiam ter orgasmos múltiplos. A grande maioria estará feliz depois de um bom orgasmo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

The Innocence Project

Hoje, eram 8h30 e ouvia as notícias na TSF sobre mais uma execução de um condenado à pena capital no estado do Texas, campeão nos USA de execuções, 400 para um total de 1092 em todos os USA, isto apenas a partir de 2002.
Lembrei-me então do post que tinha feito em Fevereiro passado, altura em que mantinha este meu blog apenas como "As minhas Reflexões", afastado de vocês todos. Por isso e por achar que é um tema - embora de certa forma incómodo e não muito apropriado para esta altura do ano em que se vive e respira alegria e sexo - que deve passar pelos nossos pensamentos, aqui o coloco hoje, com especial atenção para a importância do projecto de que falo.
Sempre fui contra a pena de morte, não pela sentença em si mas pelos erros judiciais que tantas vezes se cometem; um que fosse deveria ser suficiente para acabar com a existência de tal sentença. Verdade que falo assim pois nunca me tocou de perto uma situação em que, por vingança, reclamasse tal pena contra alguém que tivesse feito mal ou mesmo cometido homicídio na pessoa de um amigo ou familiar próximo. Mas também sinto - e falando por mim - que poderia ser bem mais duro enfrentar uma pena de prisão perpétua do que uma pena de morte, terrível na hora mas que, segundos depois, tudo acabou. Problema seria que, e como estamos já habituados, uma pena de prisão perpétua tantas vezes que é perdoada/comutada ao fim de um determinado número de anos por razões diversas, bom comportamente, por exemplo.
Não me admira muito que tais práticas podessem ser socialmente aceites no passado, em que a vida tinha um peso diferente do que tem nos nossos dias, principamente em países ditos civilizados.
Tais divagações vêm a propósito de um artigo que li na Time sobre um projecto iniciado nos EUA em 1989 - Innocence Project, em NY, que tem por objectivo rever penas, aplicadas pelos Tribunais, a supostos culpados tendo como ferramenta principal a utilização de DNA(ADN). Desde então, foram já ilibados quase 200 pessoas, das quais 14 se encontram no corredor da morte.Custa-me imenso entender que, num país como os USA, apesar desta realidade, a maior parte dos estados continue a aplicar a pena de morte, indiferentes a estes erros judiciais. Como se pode voltar atrás uma sentença de morte ??? e isto para não falar nos casos de "simples" prisões. No último caso - que originou o artigo da Time que referi - tratava-se de um homem que tinha estado preso durante 10 anos e em liberdade condicional mais 14, acusado de violação. O erro judicial tinha sido originado por uma confusão de nomes, ou seja, o verdadeiro culpado e a pessoa agora ilibada tinham nomes idênticos. Sei que é fácil emitir tais opiniões quando não se sentem na pele actos tão terríveis que nos possam toldar a razão e levar-nos a tomar atitudes que depois nos possamos arrepender ou mesmo questionar sobre sua justeza. Mesmo em menor escala, são situações que acontecem "todos os dias", sempre que fazemos os tais nossos julgamentos sumários, por "dá cá aquela palha"...Tudo isto faz-me ser um amante da série de televisão que creio que todos conhecem, CSI, que pode ter muito de ficção mas que, por certo, terá igualmente muito de verdade...

sábado, 18 de agosto de 2007

Sexo Inteligente...

Quem não se lembra ou mesmo vê ainda o Sexo e a Cidade? A Samantha, representada por Kim Cattral, descomplexada, forte, independente e sexualmente muito activa, a primeira a contar da esquerda da foto acima.
Pois esta menina resolveu, em 2002 (a série acabou em 2004), escrever um livro que tem como objectivo desmistificar o desejo humano, apresentando o percurso histórico das pulsões sexuais.
Só agora foi editado em Portugal sob o nome "Satisfação - A Arte do Orgasmo Feminino" (que tradução mais estranha mas enfim!), e "Sexual Intelligence" no seu original.

Ok, até que pode ser considerado mais um livro de sexo entre muitos outros mas, neste caso, algo de especial me fez chamar a atenção: os 51 anos que vai fazer na semana que vem, o seu aspecto fabuloso, o que vai sendo cada vez mais normal, e a forma de estar perante tal tema numa idade até há pouco tempo atrás considerada como "tendo arrumado as botas".
Até agora, os quarentas têm sido sinónimo da idade de ouro em termos de sexo e não só; a condição humana tem vindo, como todos sabemos, a desenvolver a sua longevidade para limites impensáveis há umas décadas atrás ao ponto de hoje serem tantas as vezes que "olhamos para trás" ao nos cruzarmos com mulheres/homens nos quarentas e, mais ultimamente, cinquentas. São idades em que estão presentes as características que disse acima, na personagem da Samantha: descomplexada, forte, independente e sexualmente muito activa. São idades em que a componente mental adquire um peso fortíssimo e em que tudo é permitido; as fantasias guardadas ao longo de anos, desejos escondidos e/ou reprimidos, tudo vem ao de cima com uma naturalidade espantosa. A componente física obviamente que é importante mas, quando acompanhada da mental, adquire uma expressão nunca antes sentida.
Quase que diria que são os baby boomers da net que agora começam a chegar a estas idades e, por terem vivido um percurso bem activo e delicioso até agora, se recusam a abdicar de tais sensações...
E aqui, mais uma vez, temos a excepção que confirma a regra: os homens mais novos, por alguma razão, preferem e sempre fantasiaram sexo com mulheres mais velhas (e eu que o diga...), ou seja, nem sempre o facto de se ser jovem implica falta de sabedoria...
Eles lá sabem porquê...:)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Esperando pelo carro...

Finalmente, hoje, fiz algo que vinha a adiar há já algum tempo: carro na revisão ! Coisa sempre chata, principalmente por, no meu caso, a oficina ficar um bocado afastada dos meios tradicionais de transportes; claro que um táxi resolveria a situação mas, neste mês de Agosto, em que o ritmo é outro e o tempo mais elástico, convidativo a mornas, optei por esperar na oficina pela conclusão dos trabalhos.
Pensei ontem... até que poderá ser engraçado, passar umas horas num cantinho que lá tem, bem acolhedor e discreto, longe dos barulhos da oficina e com uma preciosa tomada sorrindo-me como que me dizendo: "vá lá, liga-me ao teu portátil e partilha comigo os segredos que te vão nessa cabecinha, principalmente quando voas pelos caminhos perdidos da net". Que atrevida esta tomada!!!, pensei eu, mas depois de reflectir um pouco, até que cheguei à conclusão que a ideia nem era assim tão má e aqui estou no tal cantinho, com o portátil ligado à curiosa da tomada.

Cheguei aqui à oficina pelas 8h30 e um bom tempo se passou já sem que tenha quase dado por isso. Estou numa mesa com um livro, jornais (Sol e DN), a Time e portátil, sorrindo para o monitor à medida que vou falando com vocês e constato como pode ser engraçado algo que, à partida, seria terrivelmente chato: passar horas no oficina esperando que o carro fique pronto!
Lembrei-me do Alexandre e do seu post Gosto muito de ir a Repartições Públicas de 20 de Julho passado; como era uma estopada ter que passar horas, por vezes,esperando para ser atendido. Aí, pensei... como tudo na vida, podemos encontrar soluções para ultrapassar as suas partes mais chatas...
E lá dei uma volta pelo livro que trouxe, li uns contos dos quais retive este:

O papagaio
Um homem possuia um papagaio que se recusava a falar. O homem dava-lhe açúcar e todas as guloseimas de que os papagaios gostam. A ave empanturrava-se mas recusava obstinadamente a abrir o bico.
Um dia deu-se um incêndio na casa, um incêndio terrível que destruía tudo. O pássaro, preso no seu poleiro, pôs-se a gritar, louco de aflição:
- Socorro! Socorro! Vou arder!
- Agora é que te lembras de mim? - replicou o homem - Agora é que me chamas? Pois bem, arde!
E tive que me sorrir, claro! :)
Passei pelos jornais depois...
Maddie, últimas noticias
Tudo se inverte, suspeitos, possíveis acontecimentos, inesperados, fazendo-me lembrar, tristemente, de macabras, misteriosas mas apaixonantes histórias do CSI. O mundo está suspenso pelas análises ao sangue que poderão esclarecer muita coisa.
Resultado: Ponho-me a pensar: o que hoje é verdade, amanhã bem que poderá ser mentira.
Quatro galáxias em colisão...
Foram descobertas quatro galáxias em colisão a uma distância de cinco mil milhões de anos-luz do nosso planeta! Três delas têm dimensões aproximadas às da Via Láctea (a galáxia na qual "mora" o nosso sistema solar), enquanto que a quarta tem dimensões gigantescas, três vezes maior que as outras que consigo colidem. Dão, como exemplo, o resultado de um choque entre quatro camiões cheios de areia, espalhando a carga ao seu redor.
O processo de colisão é muito lento, devendo juntar as estrelas destas quatro galáxias numa só dentro de 100 milhões de anos. Fala-se em milhares de milhões de estrelas. Nada de especial se pensarmos que o Big Bang, quando tudo isto começou, foi há 15 mil milhões de anos.
Resultado: Ponho-me a pensar no site que vi ontem - Worldclock - e o tão pequeninos que somos... nem um grão de areia sequer... e como são desnecessárias as sobrevalorizações que vamos tantas vezes dando às chatices dos nossos dia-a-dia...
Sacudo a cabeça, desço à Terra e penitencio-me por, imperdoavelmente, nunca ter lido nada, até hoje, do Miguel Torga, numa data em que se assinala o centenário do seu nascimento. Não me sinto só nesta falta, em parte, pois o Governo não se fez representar nesta cerimónia, quem sabe, ocupados a pensar no que deverão fazer quanto à localização do aeroporto, fecho de centros de saúde, maternidades, processos disciplinares. Até o Cavaco, que não foi convidado, fez chegar uma missiva...
Resultado: O meu próximo livro a ler será, sem dúvida, Miguel Torga.

Vejo que o Governo passou a reconhecer a importância dos blogues e inclui actualmente, como leitura obrigatória e nos vários ministérios, a blogosfera, sendo passada a "pente fino".
Resultado: Temos que tomar cuidadinho com o que escrevemos, sob pena de termos complicações...:)

Um pouco mais à frente e assusto-me com a esperada guerra pela hegemonia mundial entre a China e os USA. Como não poderá ser pela via militar, será, por certo, pela via económica e aí, a China poderá usar os 900 mil milhões de dólares em obrigações do Tesouro dos Estados Unidos que tem vindo a adquirir ao longo do tempo. Se a China resolver vender uma boa parte e assim inundar o mercado com dólares, a moeda americana desvaloriza-se fortemente e respectiva economia vem por aí abaixo,ficando eu tramado pois os investimentos que tenho actualmente no mercado mobilário são todos em dólares, o que quer dizer que, ao transpor para euros, perco e bem.
Resultado: Vender tudo o que tenho em dólares, a médio e longo prazo, e já !
Guardo um pequeno livro de bolso que vinha incluído no DN, Dostoievski, O Pequenho Herói: a história de uma criança na qual a súbita adolescência acorda as dolorosas e cândidas contradições de Eros: um retrato de uma infância sensível e silenciosa, mas também da descoberta do amor e do despertar dos sentidos.
Um livro, infinitamente mais pequeno que os Irmãos Karamazov, que vou ler mas só depois do Miguel Torga (aiiii que vergonha!!!)
Pego agora na Time, onde esta semana tem, como tema de fundo, o aniversário dos 60 anos de independência da India sobre os ingleses. Mais de um milhão de habitantes numa economia crescente, democracia em consolidação, contrastes escandalosos entre ricos e pobres, choques constantes entre religiões, hindu e islão.
Resultado: Mais uma complicação para os vizinhos, a China, no jogo pela luta do poder pelo Mundo, penso eu. Bom, já cá não estarei para ver... a vida é dinâmica, nada pára...etc, etc, etc... e assim tento consolar-me embora sem esquecer as pessoas que me são queridas que então deixarei neste mundo... That's life... volto a pensar...

E mudo para temas bem mais "agradáveis"... pego no portátil, ligo-me à net e dou umas voltas; depois das obrigatórias, vou às outras também "obrigatórias"... os meus queridos amigos... blogs... hummmm... e finalmente, o meu olhar brilha, as núvens negras vão-se, deixo o calor lá fora entrar juntamente com o calor que aqui, net, se sente, principalmente em alguns casos... vejo-me na praia dos sexbloggers, dando uma piscadela de olhar ao B para depois, durante onze curtos segundos, trocar um elegante beijo com a excitações, transpirando de tesão...Vejo-a a afastar-se, uma nova troca de olhares com B, numa cumplicidade sentida, o que me faz voar ao ponto de perder o controlo sobre um monte de cd's que tinha nas mãos e que faziam parte da minha selecção para essa noite como DJ; bem que voaram também, todos eles, para o chão, acompanhando a minha então imaginação já à velocidade da luz...
Recomponho-me agora e recordo a Marrie, seus segredos de um casamento e seu excitante jogo da verdade em curso... uma verdadeira fonte de inspiração para muitos casais, penso...
Visualizo a Laura e seu sax, e aí, transformo-me, subitamente, no rocket man... com ou sem partículas soltas de protecção contra o calor quando do retorno à terra, com ou sem ajuda da NASA, levanto vôo vertiginosamente...
Entretanto, sinto um pop-up na minha cabecinha impossível de se bloquear e aparece-me o que, para mim, chamei de triunvirato: Anani, Memória Assombrada, Rubro, que têm também o poder de saberem transformar o Inverno em pleno Verão... textos e fotos... passam, em desfile, à minha frente, numa holografia perfeita... transpiro...
Deixo-me ir, olho em redor, vou em direcção às outras visões na praia dos sexbloggers, contentinho da vida, quando, de repente, ouço uma voz que me é dirigida, dizendo: "desculpe, é para lhe dizer que o seu carro está pronto".
Sabem o que pensei e senti ? Lembram-se daquelas legendas que os livrinhos de desenhos animados têm quando estão furiosos ? #$&>#?»;(/%@ Pois foi isso mesmo!!!!!! grrrrrrrrrrrrr
E assim, terminou uma bela espera pelo carro... tempo perdido ? não foi não, pelo contrário !
E agora, assim me vim, e assim me vou....
Beijinhos a todos e até...:)))
Notinha: Ah! e os cd's... com toda esta perdição, nem os cheguei a apanhar...
Notinha de Notinha: Aiiiiii este calor...!!!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Adrenalina pura! Claude Lelouch a 200 km/h nas ruas de Paris!

A história conta-se facilmente! Numa manhã de Agosto de 1978, Claude Lelouch – quem não se lembra de “Les uns et les autres” e do fabuloso filme, de riso perigosamente incontrolável, “Aventura é Aventura” – instala na frente do seu Mercedes 450SEL, motor de 6,9 litros, uma "gyro-stabilized" câmara e filma 9 vertiginosos minutos de corrida nas ruas de Paris, a que chamou «C'était un rendez-vous».

O ponto de partida foi a Porte Dauphine, passando por Arco do Triunfo, Campos Elísios, Louvre, Ópera… terminando em Monmartre, no Sacré Coeur.As ruas não foram encerradas ao trânsito pois esta corrida louca foi feita à revelia das autoridades, claro! Passaram 18 semáforos vermelhos e em 3 dos cruzamentos, Claude Lelouch tinha pessoas amigas controlando o trânsito.
A velocidade atingida chegou ao 200 km/h !



a) O filme não contém truques de câmara, nem passou por um processo de montagem;

b) O carro foi conduzido por um piloto de Fórmula 1, cuja identidade Lelouch sempre se recusou a divulgar;

c) Aquando da primeira exibição do filme, Lelouch foi detido pela Polícia, mas libertado mais tarde sem que o houvessem acusado.
Podem seguir o itinierário seguido simultaneamente com o video por aqui embora, para o fazer, terão que ter alguma atenção para se obter uma boa sincronização.
E aqui está a curta metragem...segurem-se bem!!!! ufffffffffffffffff


Tenho um feeling que se inspirou na célebre cena da perseguição de carros do Bullit, com o Steve McQueen ao volante do seu Mustang, filme inesquecível realizado em 1968.

Vale a pena recordar esta cena linda !!!

domingo, 5 de agosto de 2007

Culinárias e Recordações...

E que dia melhor que um domingo como este para dar largas ao prazer da comidinha? E aí, fui para a cozinha fazer umas coisitas, ainda indeciso entre um congelado ou algo a cozinhar na hora... pela falta de paciência, optei por ir ao congelador... fiquei com pena porque me estava a apetecer um bacalhau à braz - juntava ovos e já está! - mas não tinha esse congelado; enfim, acabei por escolher outra coisa qualquer que, por não ser nada de especial, nem merece aqui referência.
Enquanto pensava nisto e o bacalhau à braz não me saia da cabeça, recordava a minha empregada de sempre, interna, e que foi para casa dos meus pais quando eu tinha 3 anos e que ainda lá está! As comidinhas que ela fazia e faz ainda... uiiiii... ainda hoje, frequentemente, vou comendo aquelas delícias feitas por ela que para mim são tão boas e que me fazem lembrar tanta coisa... aposto que todos vocês têm experimentado saudades iguais e comentado, ocasionalmente, com amigos "aiiiii as comidinhas que a minha mãe/empregada fazia... tanto que agora me apetecia... buááááá" :)))

Um pequeno exemplo disto e falando no bacalhau à braz: dizia-me a minha empregada que a maior parte das pessoas não faz bacalhau à braz mas sim bacalhau com ovos! e isto porquê ? porque os ovos devem ser batidos em separado, as gemas das claras, por forma a que as claras, batidas à parte, fiquem em castelo e assim bem leves e bastante mais fáceis de serem misturadas depois com o bacalhau, batatas fritas, cebola, pimenta e gemas. Se os ovos forem batidos ao mesmo tempo - gemas e claras - a mistura com o bacalhau não fica tão bem feita e os ovos não se "dissolvem" assim no bacalhau e afins. Claro que aprendi a minha lição e é assim que faço tal manjar...

Aprendi também - e não com a empregada - a fazer ovinhos estrelados que nem um príncipe (modéstia à parte, claro): ao pôr o ovo na frigideira, parto-o ao meio e deixo cair a clara em primeiro lugar, fritar um bocadinho para só depois deixar cair a gema em cima. O que se ganha com isto? é que assim temos um ovo estrelado sem aquela coisa horrorosa em cima que se tem que tirar depois, a parte branca transparente, tipo ranhoca...grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr. Para que isto não aconteça, há quem ponha manteiga ou margarina ou azeite por cima do ovo e assim evita que isso aconteça, ficando o ovo todo branco. Mas como estou a dizer, assim, como faço, fica um ovinho lindooooooooo, vermelhinho por cima :) Pena não ter feito agora um pois tirava a foto e veriam ! E bacalhau no forno, com postas aos quadrados, mergulhados em azeite, montes dele, um pouco cebola, pouco, colorau para lhe dar a cor ? E franginho no forno também, tipo frango na púcara ? hummmmmmmmmm...

Bom, mas voltando a estas recordações dos cozinhados da minha infância... tenho andado chateado (e é essa mesmo a expressão) porque os anos passam e as receitas do nosso coração vão-se, perdem-se... e não gostaria nada que isso acontecesse. Já aprendi algumas coisitas que já faço e bem mas claro que não é de forma alguma suficiente. Aliás, a minha empregada sempre me disse que para cozinhar bem, tem regras básicas que se aplicam a tudo - por exemplo, como fazer um belo refogado - e depois é só entrar com as variações...

Então, resolvi que não posso deixar o tempo continuar a passar e tenho mesmo que fazer alguma coisa... vou aprender com ela, sim, alguns dos tais pratos, truques, só que antes tenho que aprender regras básicas da culinária. Assim sendo, resolvi pesquisar como o poderia fazer e "descobri" que a Vaqueiro, entre outras empresas, faz cursos para homens e não só, e por terem um site bem explicadeiro, aí fui eu à procura de cursos, minis, de um dia cada tema. Para começar, escolhi dois, o ABCozinha e um outro de Bifes, ambos em Setembro.

Se houver por aí homens que queiram vir comigo - Vaqueiro, em Lisboa, perto das Amoreiras - serão bem vindos... bem lindo a solidariedade masculina culinária !!!! ihihihiihih para depois podermos mostrar os nossos dotes aos amigos e amigas e não só, claro !!! :)

Por último, vou-vos falar sobre mais um dos pratos que aprendi e que faziam e fazem parte das minhas recordações... favas guizadas com açúcar, à moda açoreana. Faço-o bastantes vezes. Então é assim (para quem gosta de favas, claro):Melhor seria utilizar favas não congeladas mas o problema é que só se encontram frescas por Maio, mais ou menos. Fora disso, terão que ser congeladas, em pacotas de 400 ou então de 900 grs, creio. A experiência mostra que as congeladas ficam um bocadinho mais duras mas comem-se bem. Pacotinho de 400 grs dá para duas refeições e 900 para quatro, mais ou menos, dependendo da fome, claro.


Então... numa panela, pomos um fio generoso de azeite, sal e uns 4 dentes de alho ,mais ou menos (mais, se a gosto), cortados ou esmagados. Deixamos alourar e juntamos depois as favas do pacote para, logo a seguir, juntar água previamente aquecida até que as favas fiquem a nadar. Tapamos o tacho e deixamos em lume brando durante mais ou menos - tempo completo - uma hora ou à volta disso. Depois, há que ir vendo como vai a evaporação da água e compensar, juntando mais, sempre previamente aquecida, claro, para não esfriar e assim as favas poderem endurecer.

É sempre melhor deixar o tacho tapado pois, embora exista evaporação da água, ficam sempre partículas das favas que voltam para o tacho e assim, dará origem ao molhinho que fica no fim.

Cêrca de uns quinze minutos antes de as favas estarem boas, guizadas já - e atenção agora! - juntamos umas 4 colheres de sopa de açúcar para tirar o ácido das favas e dar um gostinho adocicado porque entretanto não juntámos mais nada; nem chouriço, nem entrecosto, nadinha, o que, quando acontece, dá um efeito semelhante, ou seja, tira o ácido das favas. E porque os 15 minutos antes o açúcar e não mais nem menos? porque se for antes, o gosto do açúcar desaparece, se fôr menos, não dá tempo para dar o gosto adocicado.

Ah! entretanto e nessa parte final, deixamos de juntar água de compensação, deixando as favas de ficarem a nadar para dar lugar a um molhinho bem denso.

Claro que este equilíbrio - junta água, pára de juntar água, molho denso, panela tapada ou destapada - para ficar na perfeição, só se vai ganhando com a experiência.

Comemos depois o pratinho, juntando um bocado de azeite e vinagre, mais ou menos, conforme o gosto.

E já está ! :)))
Notinha: E não falei eu aqui das receitas das minhas Avós...

...e fico à espera de voluntários para os dois cursos de culinária... será que existem? ihihihiihihih

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Death Proof...Tarantino...


Que grande filme que fui ver !!! isto para os amantes do Tarantino, como é o meu caso, sempre com películas desconcertantes e este não foi excepção.
Lembram-se de alguns dos filmes mais conhecidos dele, Reservoir Dogs (1992), Pulp Fiction (1994), Kill Bill I & II (2004), Sin City (2006), para não falar em muitos mais mas cuja obra pode ser vista neste
arquivo.
Neste caso, Death Proof (À prova de Morte), tudo é desconcertante, minuto a minuto, culminando com um final esperadamente inesperado.
O filme pertence a um projecto inspirado num tipo de filmes muito popular nos anos 60 e 70, nos Estados Unidos, cinema de série B, e de um subgénero em particular, os exploitation movies, filmes de baixo orçamento com temas de sexo e violência, em sessões duplas nas salas conhecidas por grindhouse theaters; por esta razão, o projecto inicial chamava-se Grindhouse e foi composto por dois filmes mas que, na Europa, são exibidos separadamente: o primeiro é este de que falo - Death Proof, do Tarantino - e o segundo, Planet Terror, do Rodriguez, um filme de terror bem pesado que brevemente passará em Portugal.

Para tornar o filme mais real como sendo dos anos 60/70, nem faltam os riscos que se viam nos filmes antigos e alguns cortes na película!
Uma interpretação linda do Kurt Russel, já com uns aninhos em cima mas em grande forma, uma lap dance que só vista e cenas violentas de carros e uma em especial, a que aqui coloco, de arrepiar, fizeram-me sorrir no fim do filme, um pouco ainda em choque e pensando, para mim "pois...um filme destes só podia ser Tarantino!".


Claro que a crítica se divide quanto a este projecto, como já imaginamos, mas eu gostei e muito! Fui ver ao Corte Inglês, Lisboa, mas já saiu de exibição; no entanto, ainda se pode ver nos cinemas Lusomundo, tipo Vasco da Gama, Colombo, Almada, etc