Custa a crer mas é um facto... O centro de Portugal em 2100, mantendo-se o ritmo actual de alteração do meio ambiente, terá o aspecto que vemos nesta antevisão feita por super-computadores.
Artigo Reuters - Nasa 2007
"A subida do nível do mar e o degelo dos pólos podem ser fenómenos bem mais graves do que se previa, de acordo com os oceanógrafos da agência espacial norte-americana, NASA.
Um ano antes da revolução industrial, no século XVIII, o aumento do nível do mar ocorria à razão de um milímetro por ano. Agora, dois séculos mais trade, esse aumento é três vezes superior, ou seja, três milímetros por ano. Segundo os especialistas, este fenómeno é provocado pela combinação de aquecimento global do planeta, degelo das calotes polares e longos ciclos de alteração natural dos níveis do mar.
"Tudo indica que este processo vai acelerar", afirmou Eric Lidstrom, chefe do departamento de oceanografia da NASA, durante uma conferência sobre os oceanos que decorreu em Hobart, na Austrália.
Os modelos de previsão do degelo nos pólos têm evoluído muito nos últimos cinco anos e a ciência está hoje apta a responder com mais exactidão a esta problemática, disse o especialista, que apontou o ano de 2002 como muito importante para a Antárctida. Nesse ano, foram registados fenómenos nunca vistos no último século, como a libertação de icebergues da placa antárctica maiores do que alguns dos países mais pequenos.
Hoje sabe-se que as alterações naquelas placas geladas não são tão lentas como se pensava, que ocorrem muito depressa e que esse facto reflecte-se na subida do nível do mar.
Segundo Eric Lidstrom, se as grandes placas polares se envolverem nessas alterações, "o nível do mar pode subir dezenas de metros".
O último relatório do Painel Inter-Governamental para as Alterações Climáticas (organismo das Nações Unidas), apresentado no mês passado em Paris, alertou para uma alteração dos níveis do mar de 28 a 43 centímetros até 2100 e para um aumento das temperaturas de 2 a 4,5 graus, tendo em conta concentrações de dióxido de carbono na atmosfera na ordem de 550 partes por milhão. As concentrações estão actualmente fixadas em 380."
Um ano antes da revolução industrial, no século XVIII, o aumento do nível do mar ocorria à razão de um milímetro por ano. Agora, dois séculos mais trade, esse aumento é três vezes superior, ou seja, três milímetros por ano. Segundo os especialistas, este fenómeno é provocado pela combinação de aquecimento global do planeta, degelo das calotes polares e longos ciclos de alteração natural dos níveis do mar.
"Tudo indica que este processo vai acelerar", afirmou Eric Lidstrom, chefe do departamento de oceanografia da NASA, durante uma conferência sobre os oceanos que decorreu em Hobart, na Austrália.
Os modelos de previsão do degelo nos pólos têm evoluído muito nos últimos cinco anos e a ciência está hoje apta a responder com mais exactidão a esta problemática, disse o especialista, que apontou o ano de 2002 como muito importante para a Antárctida. Nesse ano, foram registados fenómenos nunca vistos no último século, como a libertação de icebergues da placa antárctica maiores do que alguns dos países mais pequenos.
Hoje sabe-se que as alterações naquelas placas geladas não são tão lentas como se pensava, que ocorrem muito depressa e que esse facto reflecte-se na subida do nível do mar.
Segundo Eric Lidstrom, se as grandes placas polares se envolverem nessas alterações, "o nível do mar pode subir dezenas de metros".
O último relatório do Painel Inter-Governamental para as Alterações Climáticas (organismo das Nações Unidas), apresentado no mês passado em Paris, alertou para uma alteração dos níveis do mar de 28 a 43 centímetros até 2100 e para um aumento das temperaturas de 2 a 4,5 graus, tendo em conta concentrações de dióxido de carbono na atmosfera na ordem de 550 partes por milhão. As concentrações estão actualmente fixadas em 380."
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