domingo, 30 de setembro de 2007
Orgasmos... on the edge of the knife...
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Ruben "Hurricane" Carter
Ruben "Harricane" Carter, afro-americano, nascido em 1937 e ainda vivo, foi um pugilista de pesos médios entre 1961 e 1966. No entanto, tornou-se mais conhecido pela sua luta contra a condenação de prisão perpétua a que foi sujeito pela morte de 3 pessoas em New Jersey.
Dois afro-americanos, em Junho de 1966, entraram num bar e mataram 3 pessoas. Ruben Carter e um amigo, Artis, foram acusados desses crimes. No dia seguinte ao homicídios, foram sujeitos ao teste do polígrafo - embora sendo uma ferramenta não aceite como prova - e a sua inocência foi reconhecida, tendo sido soltos nesse mesmo dia.
Poucos dias depois, testemunhas afirmaram ter visto Ruben Carter e seu amigo assaltando o bar, pelo que foi novamente preso, levado a tribunal e condenado a 3 prisões perpétuas, tantas quantas os assassínios verificados.
Ruben Carter e Artis ficaram presos durante vinte anos, após dois julgamentos e correspondentes recursos. Amigos, que se interessaram por este caso e acreditavam na sua inocência, fizeram suas próprias investigações tendo encontrado novas provas e irregularidades nos julgamentos anteriores, principalmente baseados em descriminação racial.
Foi então apresentado novo recurso, em 1985, desta vez ao Tribunal Federal, e declarada a sua inocência, assim como a do seu amigo, Artis.
Foi homenageado, posteriormente, com o cinturão de campeão mundial de pesos médios, como reconhecimento pela sua luta pela justiça e liberdade.
Esta é a história verídica que vi num filme no canal Hollywood e que havia passado em Portugal em 2000, chamado "Hurricane", realizado por Norman Jewison, tendo como papel principal Denzel Washington.
Porque falo desta história e filme aqui? Porque me recordei de um post que fiz há algum tempo - Innocense Project - sobre a pena de morte.
Se o que então se passou tivesse sido no estado do Texas (estado que tem o triste recorde de execuções, cêrca de 500, nos últimos anos), de certeza que a condenação teria sido a pena de morte e, muito provavelmente, nunca se teria vindo a apurar a verdade. E mais um inocente teria sido morto, como por certo, tantos o têm sido.
Pistol shots ring out in the barroom night
Three bodies lyin' there does Patty see
Meanwhile, far away in another part of town
Rubin could take a man out with just one punch
Now all the criminals in their coats and their ties
domingo, 23 de setembro de 2007
Just lay back and enjoy...
Lembro-me de, por exemplo:
- Ártico e Greenland, um verdadeiro drama ambiental;
- Um reality show nos USA, To Catch a Predator, polémico, que envolve conceitos de justiça popular e provocou uma morte;
- Mourinho e seu percurso profissional, para mim, brilhante, e que tenho acompanhado desde a sua curta passagem pelo Benfica;
- Minha relação com o futebol, actualmente reduzida a questões de coração e mais acentuadamente quando recordo Jorge Perestrelo; o acreditar que a honestidade é possível neste desporto quando vejo a performance do Sporting em termos globais, depois de ter apresentado um lucro recorde de 14,5 milhões de euros, conseguido à custa de formação base;
- Questiono se o sistema político que temos seguido da antiga Grécia será a mais acertada, Democracia, perante os escândalos que temos vindo a assistir - em Portugal e não só - dos políticos, através dos seus actos e explicações dadas segundo suas conveniências; recordo George Orwell e seu livro 1984; sempre a questão da condição humana presente...
- O futuro para Portugal e o relatório Michael Porter, publicado em 1994, recomendando estratégias para o desenvolvimento do nosso país, e esquecido (ou não?) em alguma gaveta ministerial;
- O problema do Irão que se pode tornar algo extremamente grave;
- A China, em que lhe deram todas as "armas" através de um outsourcing generoso alimentado pela ganância do Ocidente, e que agora está incontrolável;
- Hipocrisia das Sociedades em todos os aspectos que, afinal, acabam por ser o reflexo da complexidade da condição humana.
Tanta coisa que me apetecia falar... mas não, não o vou fazer... hoje prefiro "lay back and enjoy" um bom momento... vou recordar uma bela música de há anos atrás (hoje não de jazz de que entretanto aprendi a gostar)... e nada mais...
I could stay awake just to hear you breathing
I Don't want to close my eyes
Don't want close my eyes
I don't want to miss one smile
I Don't want close my eyes
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Porto Sentido...
E aqui uma street band de Paris tocando na Rua de Santa Catarina...
domingo, 16 de setembro de 2007
The Long and Winding Road...
THE LONG AND WINDING ROAD
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Adivinha, relembrando Good Old Times...:)
Era, então, a minha segunda casa...:)
Deixo duas dicas: (1) Alguns dos então empregados, incluindo o DJ, estão actualmente a explorar um outro espaço agora remodelado e bastante conhecido, o Rolls, em Cascais (2) Uma fotinha.
Que discoteca era esta? :)
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Jean Gabin - Maintenant Je Sais...
Quand j'étais petit, haut comme trois pomme
Je parlais bien fort... pour être un homme
Je disais: "Je sais, je sais... je sais"
C'était le début, c'était le printemps
Et quand j'ai eu mes dix-huit ans
J'ai dit: "Je sais... ça y est, cette fois, je sais"
Et aujourd'hui, des jours, je me retourne
Je regarde la terre, où j'ai quand même fait les cent pas
Et je sais toujours pas comment elle tourne
Vers vingt-cinq ans, je savais tout
L'amour, les roses, la vie, les sous
Ben oui! L'amour... j'en avais fait tout le tour
Mais heureusement, comme les copains
J'avais pas mangé tout mon pain
Au milieu de ma vie... J'ai encore appris
Ce que j'ai appris?... ça tient en trois-quatre mots
Le jour où quelqu'un vous aime... il fait très beau
Je peux pas mieux dire... il fait très beau
C'est encore ce qui m'étonne dans la vie
Moi qui suis à l'automne de ma vie
On oublie tant de soirs de tristesse
Mais jamais un matin de tendresse
Toute ma jeunesse, j'ai voulu dire: "Je sais"
Seulement, plus je cherchais et puis moins je savais
Y'a cinquante coups qui ont sonnés à l'horloge
Je suis encore à ma fenêtre, je regarde et je m'interroge
Maintenant, je sais... Je sais qu'on ne sait jamais
La vie, l'amour, l'argent, les amis et les roses
On ne sait jamais le bruit, ni la couleur des choses
C'est tout ce que je sais... mais ça je le sais!
Jean Gabin - 1974
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Amor...por mereceres mais...reinventa-te...
Para mim a terceira força mais poderosa deste nosso planeta ao nível da condição humana, logo a seguir ao Sexo e Paixão (será que estou a dizer alguma blasfémia?), o Amor, tem andado arredado do nosso quotidiano, deitado ao lixo pela sociedade que nos bombardeia com todo o tipo de sentimentos que não esse. Porquê ? Talvez porque possa transmitir uma imagem de fragilidade, de fraqueza, de um dar a outra face, não compatíveis com um mundo em que a competição e o salve-se quem puder são dominantes. A actual ausência dos grandes filmes de amor - estou a lembrar-me de Casablanca, por exemplo - a publicidade, os jogos multimédia sempre à volta da violência, as notícias com as desgraças diárias que têm mais ou menos impacto consoando o grau de horror, tudo isto tem conduzido a que a palavra amor passe a pertencer à classe de palavras menos utilizadas no nosso dia-a-dia. Uma palavra que nos mete medo? Sim, verdade... são tantas as vezes que fugimos dela como o diabo foge da cruz mas o que fazer? É como o Homem e a Mulher: não passam um sem o outro. Um mal necessário? É capaz de ser sim mas é tão bom...:) O que estará mal então? Possivelmente o Amor terá que ser redimensionado e encarado de forma diferente em face da evolução que o mundo tem tido através de todo o tipo de solicitações ao nosso alcance, sexo fácil, grande interacção entre as pessoas mesmo quando estamos em nossas casas no fim de cada dia à distância de um teclado; numa palavra: uma oferta esmagadora!
Talvez tenhamos que ter mais presente a ideia de que ninguém é de ninguém mesmo quando se ama alguém, como diz o João Pedro Pais... talvez assim sendo a mentira e omissão deixem de estar tão presentes e a partilha de sentimentos se torne infinitamente mais fácil... Por uma questão de cultura e educação, sempre tive grande dificuldade em exteriorizar verbalmente o que sente o meu coração; normalmente ou mesmo sempre, prefiro-o fazer através de actos ou afins, lembrando-me da máxima "palavras levam-nas o vento", mas verdade que também é bom ouvir... as tais palavras... um "amo-te", por exemplo... e se gostamos de ouvir, também "temos" que dizer... Sempre me senti muito ligado a um poema de Fernando Pessoa que acho lindo... O amor, quando se revela...
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p’ra ela,
Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Para terminar... I've been working on it, really hard... cada dia que passa vai-me sendo mais fácil soltar, por palavras, todo o Amor que tenho dentro de mim...
Free Hugs no Porto...
Notinha: acho que nunca tinha feito um post assim tão "mariquinhas"...:)
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Arriverdeci Luciano...
Descanse em paz...