sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Pós Natal - Frank Zappa e o seu Bobby Brown

 

Frank Zappa... por certo que muitos se lembram dele... era um forte crítico das falsas moralidades da sociedade americana - que acabam por existir, em maior ou menor grau, em todas as outras -  que lhe valeu fortes críticas de políticos e não só... vagueava pelo rock, jazz, electrónica e alguns caminhos experimentais, entre outras áreas. Um poeta inclusivé e cujas letras, grande parte delas, eram bem controversas (este Bobby Brown é apenas um exemplo). Neste vídeo, ele e seu grupo, acompanhavam o criticismo da letra com uma postura bem adequada...


 

Hey there, people, I'm Bobby Brown
They say I'm the cutest boy in town
My car is fast, my teeth is shiney
I tell all the girls they can kiss my heinie
Here I am at a famous school
I'm dressin' sharp 'n' I'm
actin' cool
I got a cheerleader here wants to help with my paper
Let her do all the work 'n' maybe later I'll rape her

Oh God I am the American dream
I do not think I'm too extreme
An' I'm a handsome sonofabitch
I'm gonna get a good job 'n' be real rich

get a good
get a good
get a good
get a good job

Women's Liberation
Came creepin' across the nation
I tell you people I was not ready
When I fucked this dyke by the name of Freddie
She made a little speech then,
Aw, she tried to make me say "when"
She had my balls in a vice, but she left the dick
I guess it's still hooked on, but now it shoots too quick

Oh God I am the American dream
But now I smell like Vaseline
An' I'm a miserable sonofabitch
Am I a boy or a lady...I don't know which

I wonder wonder
wonder wonder

So I went out 'n' bought me a leisure suit
I jingle my change, but I'm still kinda cute
Got a job doin' radio promo
An' none of the jocks can even tell I'm a homo
Eventually me 'n' a friend
Sorta drifted along into S&M
I can take about an hour on the tower of power
'Long as I gets a little golden shower

Oh God I am the American dream
With a spindle up my butt till it makes me scream
An' I'll do anything to get ahead
I lay awake nights sayin', "Thank you, Fred!"
Oh God, oh God, I'm so fantastic!
Thanks to Freddie, I'm a sexual spastic
And my name is Bobby Brown
Watch me now, I'm goin down,
And my name is Bobby Brown
Watch me now, I'm goin down, etc.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal...

 led-christmas

Sei que pode parecer um cliché mas o natal, de há tempos a esta parte, acabou, para mim, por perder grande parte do seu significado. Tive uma educação católica, tendo passado por todas as fases de uma educação tradicionalmente religiosa: primeira comunhão, missas dominicais, crisma, profissão de fé. Só que a vida, no seu todo, tem me vindo a mostrar que as coisas não são tão lineares como supostamente o deveriam ser. Falo da igreja em sim - constituída por homens  - assim como da sociedade em geral, plenas de hipocrisias. Não tenho por hábito falar de três temas que já sei serem carregados de subjectividade e, por isso, dispensáveis de opinar - religião, política e futebol - mas, como toda a regra tem a sua excepção, hoje é o dia da excepção.
Não gosto de ter data marcada para exercícios e demonstrações de amor ao próximo para, no dia seguinte, tudo voltar à normalidade, ou seja, a selva onde habitamos e da qual permanentemente nos tentamos resguardar.

Percebo que as pessoas, nesta altura do ano, deixem vir ao de cima o que têm do seu melhor, impulsionados por uma tradição, história e marketing, triologia esta suficientemente poderosa para os fazer cantar e espalhar a palavra amor (a palavra, não o sentimento), mesmo nos corações mais empedernidos. É como que um exorcismar anual de todos os seus pecados. Faz-me lembrar, há anos, quando o tabaco entrangeiro era um luxo em portugal, um fulano que, durante os 12 meses do ano, andava sempre à crava de cigarros. No natal, comprava um maço de marlboro e oferecia aos amigos, os quais ficavam sensibilzados e não resistiam ao seu pedido de um cigarro durante todo o resto do ano, recordando este gesto isolado "comovente".

De forma alguma condeno toda esta prática natalícia. Apenas a registo e compreendo. Mas haja liberdade para as diferentes formas de sentir. Como a minha. Sem acusações.

Para as pessoas que senti perto de mim durante o ano e que o exteriorizaram especialmente nestes dias de festa, deixo aqui o meu reconhecido agradecimento, gostando de poder retribuir tal sentimento em dobro, se possível... Para elas e também para todos os outros, como condição humana que são, manifesto meus desejos de paz, amor, saúde e tranqulidade, não sem acrescentar o seguinte...

Temos sempre a tendência de querermos o que não temos...
O meu forte desejo é que todos encontrem a felicidade no que têm...

Um presente que aqui deixo, em formato de música. 
Enjoy...

Notinha: se a minha mãe visse este post, dava cabo de mim! :)))

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

The Twilight Zone

 

twilight zone 

 

Assim como a História não regista vidas sem história...

a nossa memória não regista uma vida despida de emoções e dramatismo...

Porque não mergulhar, sem medo ?

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tão fácil que tudo pode ser...

 

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Assim não me tenho importado nada de deixar os anos irem passando por mim (tenho que deixar sempre, não é ? quer queira quer não!)... Richard Gere, aqui com os seus quase 60 anos (em próximo 31 Agosto), em grande forma e cheio de charme...


...e não esquecendo George Clooney, nos seus gloriosos 47... 

george-clooney-1

 

Não creio que este "estar" se resuma apenas a ginásios e forma física mas também  e principalmente à procura de uma paz interior, tranquila, sem pressões, num equilíbrio estável... um viver de acordo com o que sentimos, com o que queremos e cujo caminho é, apenas, traçado por nós próprios...  E as contrariedades ? Sim, todos temos, mas elas existem para serem, desta ou daquela forma, ultrapassadas.
Idades cronológicas e mentais... de dia para dia, sempre mais distantes uma da outra...

Dizia Richard Gere...
«Há algo de muito redutor nessa ideia de que há apenas um a segunda oportunidade, como se só houvesse duas. Há um número infinito de possibilidades até àquele em que último momento em que expiramos e não voltamos a inspirar. Até esse momento, a necessidade de mudarmos, de nos transformarmos, está sempre connosco»

 

domingo, 23 de novembro de 2008

Por uma noite...

Tem dias... tem noites.... sem explicação possível...

E para quê  uma explicação ? é necessária... ?

Simplesmente... vive, respira ...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Viva a clandestinidade ( ? )

 

ElectricoBoleia

O país anda em crise ? Fácil... Apanhamos boleias clandestinas...

Bom... de clandestino assim, só boleias destas (como eu apanhei tantas em miúdo)...

...ou então as tais vidinhas (uma pequenina parte) que por vezes podem ser tão boas...

 

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tantos paus !

 

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Andava eu por um hipermercado e vi uma coisa qualquer que custava 50 cêntimos e que achei um bocado caro. Sem dar por isso, a minha cabecinha voou - sem eu querer - e vi-me a fazer contas para escudos e assim tentar entender o disparate dos preços actuais. Até aqui, tudo bem. É coisa que todos nós fazemos, de vez em quando. A parte gira é que o que me veio à cabeça não foram 100 escudos (escudos com habitualmente) mas sim 100 paus !!!! E pus-me a pensar, nessa mesma altura: paus ? ehiiiiiiiiiiii há quanto tempo já não me lembrava desta coisa dos paus ! Mas como é que me veio à cabeça uma coisa destas ? E pensei..."mas que mania aquela da altura! 20 paus, 50 paus, 100 paus, 500 paus ! :)))))

Agora imaginem se fosse hoje, para aquela mentes mais "pervertidas", estarem sempre a ouvirem falar em paus... devia ser giro...

smile_teeth 

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Please, don´t shoot him...

 

 

Tradução discurso, 4 Novembro 2008, Eleição de presidência

""""
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.
É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.
É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.
Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.
É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.
Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.

Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.
O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.
Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.
Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.
E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.
Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.
E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.
Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.
E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.
E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.
Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.
Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.

Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.
Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.
Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.
Esta vitória é vossa.
E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.
Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.
Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.
Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.
Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.
O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.
Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.
Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.
Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.
Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.

Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.
Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.
Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.
Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.
Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.
Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.
São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.
Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.
E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.
E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.
Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.
É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.

Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.
E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.
Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.
Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.
Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.
Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.
Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.
E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.
Sim, podemos.
América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?
Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.
Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.

Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América
""""

Obama_eleição_

Quanto ao perfil dos eleitores, muito elucidativo: uma aceitação progressiva da raça branca a favor da integração racial, jovens na sua maioria, proveniência dos grandes centros urbanos (maior cultura) e apoio maciço dos judeus na esperança de que Obama possa contribuir para a paz no médio oriente.

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Não faço comparações mas aqui fica o registo...

I Have a Dream...

 

Uma nota final...

Aqui transcrevo duas linhas de José António Saraiva que traduzem uma preocupação que tenho vindo a manter secretamente guardada : "E a leitura de um livro de Obama deixou-me a ideia bastante nitida de que ele poderá vir a ser o Guterres dos Estados Unidos. Oxalá me engane!"

Vamos ver, a partir de 20 de Janeiro de 2009.

domingo, 2 de novembro de 2008

Pode-se tentar mas...

 

flamingos 

...não se consegue vencer a gravidade... 

 

 

...Gravity is working against me
And gravity wants to bring me down...

 

 

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Cafés / Red Bull's a mais ?

 

Cafeína

Pois é... esta coisa do beber cafés a mais por dia e fazer mal à saúde tem muito que se lhe diga... Nunca sabemos ao certo, na realidade, se serão ou não de mais, em termos objectivos. Dizemos ou pensamos, simplesmente, algo como "aiiiii já está a beber cafés a mais" apenas porque sempre o ouvimos dizer e sabemos. Temos essa noção, sim, mas, em regra, até onde deveremos ir ? E quanto às bebidas energéticas, algumas delas carregadinhas de cafeína ? Pois é...

Então, por defeito profissional ou não, gosto muito de objectividade e, por isso, aqui vão alguns números...

400 mg/dia, e de acordo com evidências científicas, será o limite máximo de cafeína a que um adulto saudável se deverá limitar. Este número desce para 300 em mulheres que pensem em engravidar ou estejam grávidas.

A avaliar pela imagem acima, deveríamos, em termos de café, ficar limitados a 5 cafés/dia, 10 colas/dia, 5 Red Bull ou Rodeo/dia. Não vale é juntar tudo....ihihihi ou seja, 5 cafés + 10 colas + 5 Red Bull's. Isso seria um batota com resultados explosivos! Ah! e atenção... falando em bebidas energéticas, estas da imagem até são das mais fraquinhas pois existem outras marcas com valores muito mais elevados, sendo a que bate todos os records é a Whoop Ass  que incluí, numa única lata, 505 mg de cafeína!!!

Dizem os médicos que os efeitos da ingestão moderada de cafeína originam um aumento do estado de alerta, diminuição de fadiga física e mental, assim como estimulação do raciocínio. Quando em excesso e especialmente em pessoas mais susceptíveis, provova ansiedade, insónia, irritabilidade e taquicardia. Mas tudo isto são valores médios apenas...

Por mim, gosto muito de whiskey misturado com Red Bull e, por vezes, lá me distraio... mas enfim, lá estou como a Sociedade em geral ou os políticos, ou seja, Não faças o que eu faço mas sim o que eu digo...

Misc Coffee Cup

E a propósito ou não,
Acompanham-me num cafézinho... ?  smile_wink

 

 

sábado, 25 de outubro de 2008

Rickrolling - manipulando populações...

 

Pois é... a MTV anda perdida agora sem saber o que fazer à vida depois da votação que abriu online para eleger o maior artista de todos os tempos. O resultado recaiu, inesperadamente (ao contrário de uns possíveis U2 ou Pink Floyd ou Maddona ou afins), em Rick Astley  , um fulano que teve uma música "bem conhecida" nos fins dos anos 80, Never Gonna Give You Up, e, depois, nada mais de assinalável.

E porque é que aconteceu tal coisa?  Rickrolling !  Já ouviram falar ? O acto de clicar num link e irmos cair a uma página diferente do esperada (marotice, claro!). Pois foi isso o que foi feito quanto a este Rick Astley. As pessoas clicavam num link e iam parar ao vídeo desta música. E à conta disso, virou moda e a música tem sido usada para todo o tipo de fins, incluindo a campanha presidencial nos EUA, pela sua letra (never gonna give you up).

E, como exemplo, imaginem que consigo ir a vários sites e alterar o caminho de links variados para este que aqui ponho agora. Acham gracinha, ao ponto de o passarem a amigos e daí por diante. Não é que então este Luís Filipe passará a ser conhecido ?

Agora,  quando da distribuição dos awards da MTV, marcada para 6 de Novembro, em LIverpool, e depois de terem recebido mais de vinte milhões de votos no tal de Rick, vão mesmo ter que lhe dar o award, o que é um verdadeiro escândalo !!!! É que, afinal, a votação decorreu livremente e sem aldrabices !

E tudo isso só mostra o quanto é fácil manipular, "subtilmente", as populações...

 

 

Notinha: E mais logo lá vai atrasar a hora e assim lembrar-nos que vamos entrar novamente no Inverno. Não gosto nada, credo!

domingo, 19 de outubro de 2008

Imprensa de mau gosto

 

ObamaMccain

A imprensa, na sua função sempre importante, por vezes é cruel. Quando vi esta foto, fiquei com pena do McCain pela humilhação a que aqui é sujeito. Ok que a foto possa ser engraçada mas não deixa de ser humilhante, tanto por se dar já quase como certa a sua derrota como também por algum factor idade associado.
Os adversários, e não só, devem ser tratados com respeito, partindo do princípio de que o inverso também é verdadeiro, embora se deva ter sempre presente que comportamento gera comportamento.

Não gostei, mesmo nada, de ver isto. Diria mesmo que até dá vontade de votar no McCain (sou pelo Obama).

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Santana Lopes e Ferreira Leite votam Sócrates !

 

 monalisa santanaferreiraleite

Nem sei qual das duas fotos goste mais (ou menos)... poderia preferir a da mona lisa para me deixar bem disposto pela gracinha se o assunto não fosse tão sério mas não... acho que este misto está mais certo.

Tenho-me sentido estupefacto com esta odisseia da Ferreira Leite sobre Santana Lopes e sua candidatura à Câmara de Lisboa. Não consigo entender como é possível, depois de tudo o que aconteceu com o Santana Lopes quando da sua brincadeira como Primeiro Ministro - e presidente da CML - a Ferreira Leite poder apoiar/propor a sua recandidatura para Presidente da CML (mesmo que a Ferreira Leite tente voltar atrás agora, já vai tarde). Para além de tudo isto, assiste-se a uma guerra fraticida dentro do PSD sobre este tema e não só, numa altura em que tudo deveria ser feito para esquecer aquela saída do Durão Barroso para o seu tacho de ouro e ter-nos deixado com o Santanita... E isto para não falarmos no último presidente Menezes...

Está visto que não vamos ter alternativa nas próximas eleições embora, por tudo o que veja, só me dá vontade de mandar tudo às urtigas e esquecer o nosso dever de voto. O Sócrates deve estar a esfregar as mãos de contente... ( Ah! é melhor irmos vendendo os carros antes que as finanças os venham buscar).

Como será que querem que possamos voltar a acreditar nos políticos ? Não brinquem mais com o Zó Povinho, já chega, porra!!! Ao menos tentem ter algum respeito!!!

 

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Para lá de...

 homemchora

Para lá da luz
para lá do negro

para lá da leveza de uma pena
para lá dum prego cravado na carne

para lá de abraçar o mundo
para lá de ser esmagado pelo seu peso

para lá de construir pontes
para lá de as ver cairem

para lá de viver na tua alma
para lá de viver no vazio

para lá de te respirar
para lá de sufocar

para lá de viver a imortalidade
para lá de morrer de amor

para lá de mergulhar na tua pele
que hoje não encontro mais

nunca te olvidaré...

sábado, 11 de outubro de 2008

The first time...

 

FirstTime

A granito foi esculpido cada traço 
Numa memória que ultrapassa o tempo
Renasce nos sonhos
Que o sol não consegue quebrar
 

 

DexterGordon1948Granito                                                                                     


Dexter Gordon, himself...

The first time I ever saw your face
I thought the sun rose in your eyes
And the moon and the stars

Were the gifts you gave
To the dark, and the endless skies
My Love

 

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O Prazer, esse Demónio...

 sinais-tempestade

O prazer que se pode dar acalma as tempestades humanas...

mas o prazer que se recebe e guarda nunca mais nos deixa serenar...

Ref: A Eternidade e o Desejo by Inês Pedrosa

 

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

unicornioazul

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança; 
Todo o mundo é composto de mudança, 
Tomando sempre novas qualidades. 
Continuamente vemos novidades, 
Diferentes em tudo da esperança; 
Do mal ficam as mágoas na lembrança, 
E do bem, se algum houve, as saudades...

Luis de Camões

 

Mi unicornio azul ayer se me perdió
Pastando lo dejé y desaparareció
Cualquier información bien la voy pagar
Las flores que dejó no me han querido hablar

Mi unicornio azul ayer se me perdió
No se si se me fue, no se si se extravió
Y yo no tengo mas que un unicornio azul
Si alguien sabe de él, le ruego información
Cien mil o un millón yo pagaré

Mi unicornio azul se me ha perdido ayer, se fue...

Mi unicornio y yo hicimos amistad
Un poco con amor, un poco con verdad
Con su cuerno de añil pescaba una canción
Saberla compartir era su vocación

Mi unicornio azul ayer se me perdió
Y puede parecer acaso una obsesión
Pero no tengo más que un unicornio azul
Y aunque tuviera dos, yo solo quiero aquel
Cualquier información la pagaré...

Mi unicornio azul se me ha perdido ayer se fue...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Coração de Pedra

 

Heart of Stone_

Queria ter uma varinha mágica
para retroceder ao tempo
em que o meu coração não era de pedra
mas sim de amor

Queria ter uma varinha mágica
para desfazer o teu toque de granito
que roubou a côr à côr
que roubou a vida à vida

Queria ter uma varinha mágica
para me tirar desta dependência
mais devastadora que uma droga dura
mais densa que um buraco negro

Queria ter uma varinha mágica
para nunca te ter conhecido
para nunca te ter amado
para nunca me ter perdido

Queria ter uma varinha mágica
para voltar a acreditar 
para em paz de novo respirar
para sentir borboletas a esvoaçar

Queria ter uma varinha mágica
para ter meu coração de volta
não de pedra
mas sim de amor
 

Tentativa de travessia do Canal da Mancha em asa a jacto

jetman

Hoje, sexta, a National Geographic vai transmitir em directo pelo seu canal de televisão e também pelo seu site assim como o do Jetman, a tentativa de atravessar o canal da mancha, ao longo dos seus 37 quilómetros, por Yves Roosy (Jetman), apenas com uma asa e 4 motores, em que o comando da navegação é feita pelo próprio corpo. As imagens são obtidas através de câmaras incorporadas na asa a jacto, de modo a captar imagens em tempo real.
A asa a jacto será posta em funcionamento ainda dentro do avião que o vai largar a três mil metros de altitude. A velocidade a que será feita a tentativa andará perto dos 190 Kms/hora, sendo a partida perto de Calais, França e chegada em Dover, Inglaterra.

A National Geographic, no seu canal de televisão, no próximo domingo às 20h, um documentário alargado sobre esta tentativa. Provavelmente, no site repetirão para quem não viu live.

Aqui fica um vídeo de um voo anterior. 

Divirtam-se ! :)

domingo, 21 de setembro de 2008

Imeem – comportamentos malucos

Hoje venho pedir a vossa ajuda para tirar dúvidas sobre o meu Imeem e as músicas/playlists que tanto se podem ouvir no site original como nos blogs. Para os que desconhecem, o Imeem é um site onde podemos colocar nossas músicas na net (ou ouvir tantas outras de pessoas dos 4 cantos do mundo) e, posteriormente, publicá-las nos blogs ou em qualquer outro local através de um código que nos é disponibilizado.

Já tenho reparado, ao longo do tempo, que algumas das músicas ficam-se pelos 30 segundos, embora e estranhamente, no nosso pc, as músicas que lá colocamos ouvem-se integralmente. Já estive com o meu portátil ao lado de um outro que não me pertencia, e nesse outro muitas das músicas ficam-se pelos 30 seg. enquanto que no meu ouvia tudo.

Depois de ir ao Help do Imeem, vi uma explicação que dizia que as músicas que estavam de alguma forma protegidas tinham a duração desses 30 segs. Mas, não é o caso, claro. Também já reparei que tem dias em que tudo isto pode variar mas a regra é a minha experiência que estou aqui e agora a partilhar.

Será que me poderiam fazer o favor de irem a qualquer das playlists que tenho na coluna do lado direito, ouvir algumas músicas e dizerem-me se todas tocam integralmente ou parte delas se ficam pelos tais 30 segs ?

Por vezes, uso um outro site que alguns conhecem – boomp3.com – com um pequeno player bem elegante, só que não aceitam playlists.

Agradeço desde já a vossa possível ajuda.
Merci :)

Notinha: O Live Writer (programa fabuloso da Microsoft para fazer posts) já tem actualização

Post Note

Então, mandei pedido de ajuda ao Imeem e recebi a resposta que aqui transcrevo:

""""
Hi Shelyak,

If you uploaded the song, you will need to be logged in to the imeem website to hear the entire song from another blog site. Other users will only hear the full song if the artist/label has approved it for full-length streaming.

If you did not upload the song, you can only hear the full-length song if the artist/label approved the full streaming.

Please note there are some artists who are only allowing their songs to be streamed fully on the imeem website regardless of who uploaded thesong.

For more information regarding 30-second  previews, please go to our Music section in our Help page:

http://www.imeem.com/faq/category/6/media_features#Music

Let us know if this does not address your concerns.
Sincerely,
the imeem team

got additional questions, http://www.imeem.com/faq
what’s hot, http://www.imeem.com/
"""

Ou seja, resumindo a explicação deles:

Quando somos nós a fazer o upload da música a partir do nosso pc, e tendo o Imeem aberto, ouvimos sempre a música toda a partir do Imeem. Em outros pc(blogs) que não os nossos, podemos ouvir ou não, dependendo se o autor/editora deu ao Imeem autorização para que a música possa tocar integralmente.

Como disse a Elite e bem, num comentário, quando temos o login no Imeem feito, ouvimos bastantes mais músicas integralmente. Se não temos o login feito, muitas não se ouvem. Eu experimentei ouvir as minhas próprias playlists no meu pc sem o login no Imeem feito e com login depois. De facto, sem login feito, grande parte  delas, ouve-se apenas os 30 segs. Depois de login feito, ouvem-se todas (no meu pc).

Portanto, aqui vai, como minha conclusão: tudo depende, principalmente, de duas coisas (1) termos o login feito no Imeem (2) os autores/editoras das músicas terem dado autorização ao Imeem para que possam tocar integralmente (3) em termos práticos, esteja-se ligado ou não ao Imeem, algumas das músicas continuam a ter os 30 segs quando se está num outro pc que não o pelo qual se fez o upload. Ou seja.... shit!!! Tenho que pensar noutra solução.

Como disse antes, o boomp3.com (site russo) pelo que me tenho apercebido, permite ouvir praticamente todas, independentemente de autorizações e tem um player bem mais pequeno e elegante. Só que não permite playlists e é bem mais rudimentar. Mas para colocar músicas individualmente, é bem melhor.

 

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Segredo - Momento da Verdade

 

                                             

 Já todos devem ter ouvido falar ou mesmo visto o Momento da Verdade, na Sic, em que são colocadas as questões mais íntimas da vida de cada um. Nem vou aqui julgar a justeza de tal programa ou se é bom ou mau. Não é o que está em causa.
Julgo e revolto-me sim é contra a já conhecida hipocrisia da sociedade em geral quando condena este programa. Não por ser francamente mau. Porque, isso sim, prefere o silêncio e seguir a máxima "faz o que digo e não o que eu faço" !!!

Ali, naqueles momentos, por certo que não se sente bem  ao ver-se confrontada com questões de pessoas-tipo de que se compõe o nosso universo. Pessoas de que a sociedade é composta. Pessoas como nós.

Imagino que um casal não se sinta muito bem quando se vê confrontado, na privacidade da sua casa, com questões tão íntimas como estas duas que aqui deixo nos vídeos - bater na mulher e infidelidades- e, quer queiram quer não, obrigam as pessoas olharem para si próprias  e sentirem-se desconfortáveis. Sentirem-se atacadas pelas suas próprias consciências (e possivelmente também pela sua cara metade). Sentirem velhas feridas serem abertas de novo.

Poderia ser bom o resultado de tal programa. Um alerta para todo este tipo de situações. Para fazer reflectir. Para, talvez, pensar em mudar algo. Uma conduta. Mas não. A sociedade prefere esconder e continuar a guardar silêncio. Bem mais cómodo. Tudo em segredo. É que o segredo é algo que se diz ao mundo inteiro, sim, que todos sabem mas em voz baixa. Nunca em voz alta. Desta forma, todos podem continuar as suas vidinhas como se nada tivesse acontecido.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Mais de 4 mulheres é um abuso ?

Sei que este é um tema já muito falado mas não resisto a traze-lo para aqui mais uma vez. Religião islâmica e suas regras quanto a casamentos.

Um nigeriano - Mohammed Bello -  enfrentou a pena de morte em tribunal por manter o casamento com 86 mulheres. O tribunal obrigou-o a divorciar-se de 82 delas uma vez que a religião islâmica "apenas" permite o casamento com 4 mulheres simultaneamente.  Safou-se da pena de morte porque o tribunal aceitou a seu argumento de que a sentença violava a sua liberdade individual.

E por aqui, temos que nos sujeitar às leis locais? (claro que se pode sempre dizer "em roma sê romano") Bom, claro que mesmo a lei islâmica também não é justa pois se é válido para homens, porque não o é igualmente para mulheres ? (pois bem sabemos que tudo isto vem dos tempos em que o macho pré-histórico todo poderoso arrastava as suas fêmeas pelos cabelos, se necessário fosse, como troféus).

Aiiiiii Jesus!!! e assim voltamos à velha questão da monogamia... nem a defendo nem a ataco. Deixa-o sim ao critério de cada pessoa, na certeza de que cada forma de sentir deverá ser idêntica numa relação para evitar as complicações que sabemos...

Muita coisa se poderia dizer a propósito disto mas temos que brincar e, ao mesmo tempo, pensar um pouco...Temos que ser escravos, em termos de ideias ou formas de estar no seu todo, da sociedade em que vivemos ?  Pode-se sempre dizer: "estás mal, muda-te" mas não é solução, digo eu.

sábado, 13 de setembro de 2008

Um dos vídeos mais sensuais que alguma vez vi...

 

Hoje passeava-me no blog da A Mulher do Próximo, quando me deparei com este vídeo que me deixou siderado. Pedi-lhe licença e aqui estou eu a partilhá-lo com todos vocês. Digam se não será daqueles que dificilmente se esquece, de tão repleto que está de sensualidade. No fim, quando vi  a cara daqueles dois fulanos, até parecia que me via ao espelho ! smile_wink

 

Notinha: pus o vídeo um bocadinho grande. Se por isso demorar a carregar, digam sim? ponho as dimensões mais pequenas

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Verdade ou Mentira ?

 

Notícias: 100.000 mortos num tremor de terra; ambiente continua a degradar-se; guerra pelo mundo continua a provocar mortes sem conta; taxa de ocupação de hotéis e motéis aumenta significativamente pela hora de almoço em dias de semana; justiça continua sem funcionar; taxa de adultérios sobe sem parar, acidente na auto-estrada provoca 12 mortes; pobreza aumenta e população em países mais pobres morre de fome; etc etc etc.

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E perante tanta coisa destas, quem se importa ? Uma ou outra questão que nos pode ficar retida na memória por um pouco mais... taxa de ocupação de hotéis e móteis aumenta à hora de almoço ? Taxa de adultérios sobe sem parar ? huummmm... olha os marotos !, pensa-se, com um sorriso nos lábios - cúmplice ou não - que denuncia um devaneio do tipo  "pois não deviam mas já se sabe que acontece e até tem alguma gracinha... é a vida, que sempre assim foi e continuará a ser". E, mesmo, quem sabe, pode-se sentir alguma pontinha de inveja por não se fazer parte dessas estatísticas". Mas tudo isto sem grande preocupação pois tudo isso passa-se lá por fora, num mundo que não o nosso.

E então um dia, batem-nos à porta do nosso coração. Correio que nos informa que essa pontinha de inveja já não existe. Já fazemos parte das estatísticas. Só que não como fantasiámos. Neste caso, fomos os outros, os que não sabiam. Os que não gozaram. Os que não estavam preparados para abrir tal carta. E o mundo cai-nos em cima.

E depois, o que fazer ? Hastear a bandeira do orgulho de macho ou fêmea ferida  e  gritar um "não te quero ver mais à minha frente" ?  E quando a relação é boa, uma queca ocasional justificará tal decisão ? dir-se-à: claro que sim pois a confiança perdeu-se e não consigo viver assim. Ou será que se reflecte, deixa-se amadurecer, limpam-se as chagas e continua-se em frente, recuperando forças até ao próximo embate ?

Será que, se fôr apenas uma queca, ocasional, sexo puro, em que não exista qualquer relação continuada e séria que possa ameaçar o nosso castelo, se tornará mais fácil absorver o embate ?  Ou será indiferente ?

E que acontece se nos fôr dito directamente, num acto de sinceridade ? "olha, hoje, ontem, há dias, whatever, dei um queca ocasional e tive que te dizer pois não quero esconder nada de ti". Qual a nossa reacção ?  A sinceridade fala mais alto ? Ai já não se coloca a desconfiança mas sim e apenas o ciúme ? Ou então, dizemos: "vou fazer o mesmo para ver se também gostas e depois conto-te".

Recordo um diálogo de um filme, algo assim (eles estavam na cama):

  • Ela: diz amor, a juíza dá-te tesão ? querias fodê-la ou já a fodeste ?
    Ele: nem pensar nisso. apenas a vejo como qualquer pessoa.
    Ela: vá lá, eu sei que ela é muito atrevida e que os homens sentem tesão por ela. diz que eu não me chateio.
    Ele: não, já te disse que não. nem pensar.
    Ela: oh, com uma mulher daquelas, não me admiro nada que gostasses de a foder. diz lá (dando-lhe beijinhos)
    Ele: bem, é verdade, tem um belo corpo, nunca a fodi mas gostava (diz ele sorrindo e chegando-se a ela). 
          Ela afasta-se e já não quer nada com ele, mostrando uma cara de ofendida e enganada.
    Ele: então? que aconteceu ? porque estás assim ? contei-te, não foi? disseste que não te ias chatear.
    Ela: não quero saber. não fales comigo.
    Ele: preferes que te minta ? não disseste que preferes que te diga sempre a verdade ?
    Ela: e prefiro sim!
    Ele: preferes como ? disseste que não te ias chatear e agora é o que se vê. Dá vontade é de mentir.
    Ela: pois mente e mente bem porque se te apanhar nem sabes o que te acontece!
          Viram-se, cada um para seu lado, e tentam dormir. o que acontece já muito tarde. Embrulhados nos seus pensamentos.

thinking-pic

E agora ?

 

que pensar sobre isto tudo?

 

pois eu diria o seguinte...

 

1. Temos que estar preparados, desde sempre, para entender que não estamos sózinhos no mundo e, como tal, estamos sempre sujeitos a situações destas. Faz parte da condição humana, quer possamos aceitar ou nao.
2. Preparar-nos para o embate e sermos inteligentes na sua gestão. Pode doer sim, mas the bottom line é o que conta na verdade. Não falo de cor pois já passei pelas duas situações: já fui o malandro mas também já recebi a carta.
3. Pode ajudar um bocadinho pensar nos seguintes termos: bom, eu já dei a minha queca por fora, ocasional, e isso influenciou alguma coisa quanto ao eu gostar dela ? Nada mesmo! Foi gozo puro. Assim sendo, ela poderá também ter sentido o mesmo. Vou pôr o orgulho de macho/fêmea ferido/a de lado e seguir em frente. Claro que aqui é importante as condições em que se soube da carta. É que realmente a confiança é daquelas coisas que não se podem perder. Nem é uma questão de perdoar ou não mas sim ser ou não capaz de viver num ambiente de confiança perdida. E contra certas coisas, não se pode lutar, como por exemplo, contra o coração.
4. Preferimos uma mentira/omissão perfeita que nunca se descobre ou a verdade ? Atenção aqui porque depois de termos a verdade nas mãos, ela  por vezes queima e não sabemos o que lhe fazer. E uma vez a verdade nas mãos, já não tem devolução possível. Por mim, prefiro sempre a verdade mas isso sou eu que tenho uma maneira muito particular de sentir estas coisas. Sexo para mim é e sempre foi algo que tem tanto de natural como de especial. Diferente dos sentimentos que uma relação continuada comporta.
5. Tentar descobrir a dúvida máxima que nos tem acompanhado desde sempre ? Privacidade! A nossa própria privacidade! Onde começa e acaba ? O que será nosso apenas e o que será de partilhar.
6. Gaiola sempre com porta aberta. Prisões resultam em equilíbrios instáveis. e tudo o que  é instável acaba por cair, mais tarde ou mais cedo.
7. Manter sempre uma relação bem viva e aliciante. Quando isso não acontece, maior a probabilidade de receber a carta. Mas também tem vezes em que essa relaçao é viva e aliciante e no entanto acaba por acontecer na mesma. Só que assim, por certo, o risco será menor. Se não for boa a relação, pode-se estar sujeito não um sexo inconsequente  mas sim de o/a "malandra" se apaixonar por alguém e acabar tudo. É que sexo é apenas sexo: começa e acaba. Quando é algo mais, não acaba.
8. Claro que nas relações ditas abertas - em que o sexo ocasional é permitido, por ambos, com terceiros - estas questões nem se colocam. Mas isso é outra conversa que não cabe aqui.

 

 

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Lágrima


ansiedadeMaos
Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
E com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto

Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo

Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desespero
Que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chao
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer

Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegría
Me deixaria matar

domingo, 7 de setembro de 2008

Loucos vão poder ser deputados

 

idiots

""Leis do Tempo da rainha Isabel I (1533-1603) que interditavam "lunáticos" e "idiotas" de se candidatar ao Parlamento vão ser revogadas pelo Governo Britânico em nome da não-discriminação. Segundo a definição oficial reproduzida pelo The Sunday Times, "idiotas" são aqueles "incapazes de raciocínio", enquanto que os "lunáticos" têm "períodos de lucidez". Actualmente, a incapacidade mental é motivo de inelegibilidade e os deputados são obrigados a renunciar ao lugar se as suas faculdades mentais forem afectadas por um período superior a seis meses. Um estudo recente revelou que 27 %  dos parlamentares sofreram de algum problema de saúde mental mas o estigma social impediu-os de falar da doença.""

 

Mais uma vez, ao ler esta notícia, chego à conclusão que, por cá, somos mesmo muito avançados... ao tempo já que praticamos esta "não-discriminação"...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E hoje vou até à Terra do Nunca...

 

UrsosDançam

São agora 9 horas da manhã.  Folhas castanhas que nascem cansadas lembram o verde dos recentes tempos de gala. O sol ainda quente imprime tonalidades de prata transparente a pingos de chuva perdidos que mergulham num ar azul que fala já dos próximos dias de Outono.

Ouço as notícias que gritam, zangadas, as desgraças habituais. Olho em meu redor... as pessoas passam ligadas em automático e nem um sorriso, mesmo que na alma fosse, se adivinha. Vejo-me nelas, por momentos, ao espelho. E digo, penso, sinto: Foda-se! Não quero isto assim! E ainda agora são 9 horas! Que raio de maneira de começar o dia!

Deixo-me vaporizar numa tentativa de me soltar de uns pés feitos de chumbo. Difícil. Tento novamente. Nada. Insisto. E então, recordo meus amigos de tantos sonhos. Lá bem longe. Onde tudo é possível. Na Terra do Nunca. E aí vou... para muito longe... já lá estou... peço licença a um deles para partilhar a sua alma, o seu corpo. Aí, recebo um sorriso. Entro. E no Ártico, estamos em África. Dançando Kizomba. Alegremente.

Afinal, o dia até pode ser bom... 

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Procura-se Sexodependente

Não sei se por ainda estarmos - embora já quase no fim - na tal Fucking Season ou não, a verdade é que me têm vindo à cabeça umas coisas assim... assim... "estranhas", diria... bom, pensando melhor,não é que ache estranho. Diria que mais para fora do vulgar...

Sempre gostei muito de sexo, muito mesmo, daquele maluco, do bom, cheio de variações e ideias que podem não lembrar a ninguém (pensamos sempre isso de nós quando nos confrontamos com fantasias que nos levam depois a pensar algo como: não deves ser normal não ! shame on you!) ... como grande parte das pessoas, podem vocês pensar. Sim, verdade, mas acho que gosto ainda mais, se é que me será permitido dizer tal coisa, sob pena de poder estar a ser considerado juíz de uma verdade absoluta. Mas enfim, arrisco.

Bom, e porque digo isto ? Porque depois de ter lido o livro Sexodependentes, que fala exclusivamente de mulheres célebres - e sobre o qual aqui deixei um post recentemente - fiquei bem curioso com o tema, talvez também porque todas as mulheres ali incluídas tinham um valor reconhecido em várias áreas ligadas a artes e ao poder. Cabecinhas e ideias brilhantes, todas elas.

E assim a minha curiosidade vai até ao ponto de ainda não ter perdido a esperança de conhecer uma mulher que seja sexodependente... gostava de sentir e saber a diferença para as mulheres que pensam o sexo "normalmente", em maior ou menor grau. Parece-me que devem ser como os homens, que, como se costuma dizer, actuam a mando da cabeça de baixo; bem, neste caso, não será a cabeça... gostava de saber como será ter uma relação assim em que o sexo se deverá sobrepor a tudo mais e que nunca é suficiente (por mim não me importo, pelo contrário!), como se deverá comportar com outros homens ou mulheres, apesar de ter uma relação com alguém e assim, como lida com a mentira ou omissão; talvez dependa do parceiro, como encara e aceita tudo isto... no meu caso, e mesmo já estando preparado, teria sempre muita curiosidade de ver até que ponto - mesmo aceitando a situação de poder ser compulsivamente arrastada a ter sexo com outras pessoas- seria possível ter a verdade sempre presente, nada escondendo.

Mas, pensando melhor, e depois de reler tudo isto, é melhor não...e deixar, a maior ou menor custo, a curiosidade de lado... era capaz de dar uma grande trapalhada...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pénis para todos os gostos...

 

RestauranteChinesPenis

Não é a mesma conversa da qualidade vs. quantidade ou então  grande vs. pequeno; não não, nada disso ! É mesmo como diz o nome do post: pénis para todos os gostos ! E isto porquê ?  Falo de um restaurante em Pequim (tem já 5 sucursais, uma das quais na Chinatown de Atlanta, USA), de nome Guolizhuang, que tem uma oferta quase exclusiva de pratos à base de pénis e testículos de veado, serpente, iaque, cavalo, burro, foca e pato, entre outros.

Um dos clientes dizia: Os chineses comem de tudo o que tem quatro patas, excepto mesas, assim como tudo o que voa, execpto aviões.

Diz uma empregada do restaurante que há milhares de anos que os pénis dos animais são utlizados na medicina chinesa para tratar problemas renais e de erecção mas, para garantir a sua eficácia terapêutica, é preciso consumi-los com regularidade; é também, diz, um sério tratamento para a líbido. Um prato de pénis pode custar €16 (dos mais caros mas, em termos absolutos, nem é muito caro) pois o acto sexual deste cão russo dura 48 horas e o período de cio prolonga-se por sete meses.

Podem ser comidos crus ou assados, inteiros ou finamente fatiados.

A escolha do prato depende não só daquilo que cada um espera fazer da sua noite mas também da idade e do sexo. As mulheres não devem comer testículos pois, com as hormonas, correm o risco de ficar com a voz mais grave e de que lhes cresça barba; em contrapartida, podem consumir pénis sem perigo. Até é bom para a pele.

Por tudo isto, meninas (e meninos?), toca a ir papar pénis e testículos e assim terem uma saúde de ferro...!!!

Notinha pós-post
E agora, depois do que aqui deixei escrito sobre o restaurante e suposta gracinha, vou-vos confessar uma coisa. Sempre fui contra todo e qualquer mal que se faça a animais, através da sua utiliziação como cobaias, casacos de peles, laboratórios, etc. Digo mesmo que me arrepio sempre que penso nisso. E, quando fiz este post, achei este caso tão invulgar que me deu vontade de aqui partilhar com todos vocês, sem sequer pensar na questão dos animais em si. Só me lembrei agora, já depois de ter publicado o post e ter lido o comentário da minha querida amiga T3resopolis, do mal que tantas vezes se fazem com animais. De qualquer forma, também é verdade que, quando são abatidos para nossa alimentação, como neste caso, a coisa pode ser diferente... pelos nossos lados, abater vacas ou porcos é considerado normal. Por outros lados do mundo, a situação é semelhante embora com diferentes animais.
Perante tudo isto, já nem sei se terá sido de bom ou mau gosto ter trazido para aqui  um assunto como este.
Nunca deixei , durante todo este tempo, uma pergunta directa mas, neste caso, faço-o: acham que foi ? smile_thinking