quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

12 badaladas na passagem de ano

Nunca aconteceu mas este ano vai ser diferente: passar o ano ao som das 12 badaladas do big ben, live…

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! 6 meses

E meio ano se passou. Uns dias já mais fáceis mas outros, numa árdua compensação, são terríveis: são os tais dias de inquietações, stress, saídas com copos e outras situações afins. Mas continuo a aguentar-me.

Parece-me que vou agora terminar ou espaçar mais esta série do “iPhoda.se”; talvez daqui a 3 meses volte, não sei, para contar que, até então, continuei a não ter qualquer recaída.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E a China já despertou…

 

Ao ler um artigo na Time, recordei, de imediato, um livro que li e que conheceu a sua primeira edição em 1976 e que foi então bastante divulgado. Falava de um futuro próximo em que a China iria “invadir” o mundo através do seu comércio e afins, passando a afirmar-se como potência dominante. Esse livro chamava-se, em português, “Quando a China despertar”. O autor foi Alain Peyrefitte, um então embaixador francês na China.

Todos sabemos que esse futuro aí está a bater-nos à porta. Com a ajuda de todo o mundo dito civilizado que, numa ganância cega de obter custos de produção mais baixos, acabaram por dar o ouro ao bandido através da transferência de uma riqueza sem preço: o seu know how.

 

E isto vem a propósito de quê?

Li hoje um artigo na Time que falava da publicação dos resultados de 2009 de uma avalição a nível mundial, que se realiza em cada 3 anos, na área de Educação em estudantes com idades de 15 anos. Este estudo foi feito pela OCDE através do programa  PISA – Programme for International Student Assessment.
O resultado foi demolidor. A China ultrapassou tudo e todos. Só mostra o quanto estão certos no caminho que têm estado, silenciosamente, a seguir: Educação. Um caminho cujos resultados só aparecem bem mais tarde mas de uma forma arrasadora…

 

Aqui vai o artigo que, embora longo, merece ser lido com calma e toda a atenção:

 

China Beats Out Finland for Top Marks in Education

The rise of China as an economic and political juggernaut has become a familiar refrain, but now there's another area in which the Chinese are suddenly emerging as a world power: education.

In the latest Program for International Student Assessment (PISA) comparative survey of the academic performance of 15-year-olds around the world — an authoritative study released every three years — Chinese teenagers from Shanghai far outscored their international peers in all three subject matters that were tested last year: reading, math and science.(See pictures of Shanghai's World Expo 2010.)

In reading, the main focus of the PISA survey, more than 19% of the Shanghai students attained the top two grades, almost double the proportion in the U.S. and nearly three times the average of major developed countries. At the bottom end, just over 4% of the Shanghai students failed to make the grade that is considered the baseline for reading literacy. Elsewhere, on average, four times as many students struggled below that level.

This is the first time that China has participated in the PISA tests, and the results are especially stunning because they are so unexpected; only a generation ago, the Chinese school system was ravaged by the Cultural Revolution. But as the tests showed, education in China has been spectacularly rebuilt as a modern, high-performance and egalitarian system, at least in some cities.(See pictures of a Mandarin school in Minneapolis.)

Even Finland and Korea, two countries that in recent years have been at the pinnacle of international education, were left in the dust with average scores that were considerably behind those of the Shanghai teenagers. And the stunning performance was confirmed by the results of Chinese students in Hong Kong, who came second in math and science and ranked fourth in reading.

Some nations that have put in place school reforms in the past decade, including Germany and Poland, did show improvement in the survey. But the U.S. and France, among others, had at best mediocre results that were lower than their reading scores in 2000, the first year of the PISA survey. Conducted by the Paris-based Organisation for Economic Co-operation and Development, the PISA study tested teenagers in 34 OECD nationals and 31 others in 2009.

Even without the startling Chinese scores, the latest findings upend some traditional notions about education and should give pause for thought to policymakers everywhere. One surprise is the suggestion that there's little difference in the performance of students from private schools and those from public schools, once socioeconomic differences have been factored out. Another is that paying teachers well is a more effective tool for improving school performance than small class sizes. The survey also raises doubts about the overall effectiveness of aggressive competition between schools. It found that this could trap the most disadvantaged students in the least successful schools, thereby exacerbating social inequality and negatively impacting a nation's overall performance.(See TIME's special report on what makes a school great.)

When it comes to reading skills, rather more predictably, the survey confirmed that girls almost everywhere read significantly better than boys, unlike in math and science, where the tendency is reversed. It also demonstrated conclusively that adolescents who enjoy reading and curl up with a novel for 30 minutes a day score better than those who don't, or who read only comic books.

But the big revelation was the spectacular performance of Asian nations, especially those adolescents from China whose reading comprehension was tested. Four of the top five reading performers in the survey were Asian, with Singapore and Korea joining Shanghai and Hong Kong at the head of the class.

Among non-Asian countries, only Finland kept up at the very top, although Canada, New Zealand, Australia and the Netherlands were not far behind. Japan also ranked in the top 10.

In mathematics, the Chinese results were just as spectacular as in reading: more than 1 in 4 of the Shanghai 15-year-olds showed themselves able to conceptualize, generalize and creatively use information, including modeling complex problems, compared with just 3% of students in the OECD area.(Comment on this story.)

Two Chinese cities, of course, don't constitute the academic performance of an entire nation of more than 1 billion people. But in a policy-implications brief for Arne Duncan, the U.S. Education Secretary, the OECD tried to explain why Shanghai and Hong Kong had such high-performing schools.

Among the lessons to be learned was that authorities in both cities abandoned their focus on educating a small elite, and instead worked to construct a more inclusive system. They also significantly increased teacher pay and training, reducing the emphasis on rote learning and focusing classroom activities on problem solving. In Shanghai, now a pioneer of educational reform, "there has been a sea change in pedagogy," the OECD said. It pointed out that one new slogan used in classrooms today is: "To every question there should be more than a single answer."(See pictures of Chinese workers.)

"The stunning success of Shanghai-China, which tops every league table in this assessment by a clear margin, shows what can be achieved with moderate economic resources and in a diverse social context," said OECD secretary general Angel Gurria in the report. The big question now is whether the Shanghai and Hong Kong results can be repeated across China as it emerges as a superpower.

Read more: http://www.time.com/time/world/article/0,8599,2035586,00.html#ixzz181djMCrv

sábado, 20 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

iPhoda-se para o fumar!!! 5 meses.

Ok ok, e ao passar mais um dia 17  – e vão 5 meses -  já sei que estou a ser chato ao estar sempre a falar na mesma coisa mas acreditem-me que, pelo menos nestes primeios tempos, cada dia, cada semana, cada mês que passa, é uma vitória aguentar e resistir à tentação, principalmente quando se toma um copo ou o stress salta ronda bem perto.

E cá continuamos na luta…

domingo, 24 de outubro de 2010

Prisões…

CavaloCorrente

Por vezes, as correntes que nos impedem de ser livres são

mais mentais do que físicas…

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domingo, 17 de outubro de 2010

iPhoda-se para o fumar!!! 4 meses.

E hoje – 17 de Outubro - fazem 4 meses que acabei com o tabaco. E continua a não ser nada fácil. Como neste momento, em que falo nisto.

Mas que chatice esta! Ao ponto da vontade em escrever no blog ser muito pouca. Enfim…  está difícil mas hei-de resolver.

Até…

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

IPhoda.se para o fumar!!! 3 meses.

E hoje, 17 Setembro, fazem 3 meses que se acabou o fumo. Com sangue, suor e lágrimas, mas tenho conseguido, sendo que, com o tempo, tudo se vai tornando menos penoso mas nada fácil. Ainda hoje e agora, só de pensar nisso, tanto que me apetecia uma cigarrilha. Mas tudo tem andando a correr melhor e as idas ao ginásio têm continuado a ser uma ajuda bem sentida mas nada fácil. É que aquilo tem sido um bocado dose mas ok, se é preciso, pois que seja.

E peso, tem corrido bem. A aguentar ou, melhor ainda, a substituir massa gorda por músculo.

Quanto a este meu blog, perdoem-me, pois sei que não tenho andado a dar-lhe a devida atenção, mas com o tempo voltarei a dar-lhe os mimos que “merece”.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Viola no saco

A meio de uma almoço, desenvolve-se uma conversa com um amigo a propósito de sexo e  paus (sim, paus, orgão sexual dos machos), se maiores, menores, tortos, direitos, mais ou menos curvos, mais ou menos grossos/finos, etc, etc. Aquelas conversas que por vezes os homens têm, armados em machos, como se só pelo facto de terem um pau mais ou menos grande lhes pudesse conceder o grau de Mestre Macho respeitado por todos os homens à face da Terra (assim como  mulheres)…

E a conversa por ali ia, no meio de sorrisos, cada um chamando a si a defesa do pau supostamente “melhor” (o que será um pau “melhor”? pois….). Eu, modéstia à parte, sempre me achei com um pau não muito mau (ihihihihihihihihiih), tendo em conta as médias das dimensões que vou lendo. O meu amigo, talvez conhecedor dessas mesmas médias, estava a ser mais comedido e bem me lixou com um comentário que fez a uma piada que lhe lancei.

Disse-lhe algo do tipo: “eh pá” (isto mostra que somos alfacinhas, esta coisa do “eh pá” !) pelo menos comigo não tenho tido queixas com o tamanho; agora contigo já não sei como será esse tamanho…  - disse eu com um ar tipo malicioso e malandreco, como quem o deixou entalado, no meio de uma trapalhação.

O cabrãozito então respondeu-me : ohhhh, o tamanho do meu é para senhoras…

E, perante tal saída de mestre, tive que me calar de súbito perante uma resposta tão magistral como esta.

A isto se chama ele ter-me feito enfiar a viola no saco!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! 2 meses (Parte I)

2 meses já passados desde que deixei de fumar. E continua a não ser muito fácil ir aguentando. Ginásio continua como actividade diária e determinante para não só resistir à tentação de não voltar a pegar numa cigarrilha mas também a não me deixar ganhar peso. Pelo contrário, já se foram 4 kg e assim vou continuar até que os tais jeans de que tanto gosto voltem a servir-me e sem grandes apertos na cintura.

E para não haver dúvidas, aqui fica uma foto que tirei agora mesmo. Nada melhor do que “Ver para crer como S.Tomé”…  Falta tirar aquele bocadinho de pneu que se vê do vosso lado direito, na parte superior da foto. Redução de cintura, pois… Não é que eu seja vaidoso; não é esse o caso. Só que adoro estas calças e não quero ficar sem elas apenas por causa de gorduras despropositadas (e que nada fazem bem à saúde). É que assim dificilmente dá para apertar das calças e é chato andar neste estado na rua, digo eu.

 

17Ag10_ApertoCalças

 

Quanto à disposição, não  tenho andado assim muito irritadiço mas também é verdade que poderia andar melhor. As duas coisas juntas – deixar de fumar e dieta para perder peso – está a ser bem complicado mas sempre ouvi dizer que dos fracos não reza a História (sim sim, com “H” e grande) !

Também é verdade que, fisicamente, tenho-me sentido muito bem. Mas a que custo… Parece-me que tenho que encontrar compensações…

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Adeus Mário…

6 horas da manhã. Depois de um noite de grande festa - copos, discoteca e afins - tomávamos o pequeno almoço no antigo mercado em frente à actual Av. das Forças Armadas, perto da antiga feira popular, Lisboa. Há uns bons anos atrás. Nossos tempos de estudantes.

M: Estou cansado, porra! Mas que noite esta!
Eu: Cansado? Estou aqui cheio de força. Agora apetecia-me era continuar a noite que já é manhã.
Mário: Ahahahahah depois deste pequeno almoço, cá por mim, apetece é cama! E tu, Shelyak (pois o nome não era este, claro), onde querias ir?
Eu: Cá por mim, ia tomar outro pequeno almoço e mais requintado. E que tal irmos comer uns croissants a Paris?
M: Passaste-te, Shelyak? Só podes estar a brincar!
Mário: Olha que bela ideia. Irmos quando? Deves estar a picar…
Eu: Vamos agora, no meu carro. Conduzimos à vez e logo pela noite estamos lá. 1.800 kms na boa. Dormimos, tomamos o pequeno almoço, e voltamos para Lisboa. Giro, não é?
M: Estás a falar a sério, pá??
Mário: Claro que está a falar a sério! Não vês que sim?
Eu: Então, vamos ou não?
Mário: Vamos sim!
M: Vocês são malucos e eu também! Vamos!
Eu: Bora!!!

E assim foi. Directos até Paris, sem parar. Chegámos à noite, dormimos e lá tomámos o nosso mais famoso pequeno almoço de sempre. Croissants. Por lá ficámos nesse dia, dormimos e voltámos no dia seguinte.

Esta foi uma das muitas maluqueiras que fizemos nos nossos tempos de estudantes.

 

Hoje, de madrugada, o Mário deixou-nos mas não sem ter dado luta. Amava a Vida e, por isso, queria ficar.

Vou ter saudades do teu sorriso inigualável…

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pois é…

 

“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”

Nietzsche

sábado, 17 de julho de 2010

Europa, para onde vais…

 

Nada de novo que aqui se diz… 
 

 

iPhoda-se para o fumar!!! 1 Mês

E hoje faz um mês que tudo isto começou! Embora difícil, as coisas vão-se tornando mais controláveis, digamos assim. Os espaços de tempo em que não vou pensando no tabaco vão-se dilatando o que é muito bom sinal (agora que estou a dizer isto estão a dar-me umas saudades de fumar uma cigarrilha… grrrrr).

Ginásio tem sido uma constante praticamente diária (agora tem mesmo que ser ritmo apertado) nesta luta do “deixar de fumar ser sinónimo de ganhar peso”. Tenho mantido os 74 kg. Portanto, já é bom peso não aumentar. Aguentar agora e dentro de dias começar a baixar.

Engraçado esta coisa do deixar de fumar. Para além da necessidade fisiológica – nicotina – sabemos que a componente psicológica é bem forte também. Uma vez dominada a primeira, a segunda continua a prevalecer e a incomodar bastante. Tenho pensado bastante nisso, tudo é comando pelo cérebro e portanto tudo passa pela força de vontade.

Ontem, a propósito disto, aconteceu-me uma coisa gira que me deixou a pensar no que acabei agora de dizer: tinha feito uma série de pesos com os braços até à exaustão em que as últimas “sobe desce” foram já daquelas tipo a fazer uma cara de “aiii uiiii grrr hhhhemmmm”. Ou seja, a doer até dizer chega. No fim, peguei na toalha e no telemóvel. Por décimos de segundo, fiquei a olhar para o telefone na mão sem entender o que se passava pois o peso do telefone era equivalente ao de uma pena, ou seja, sem peso. Claro que deu logo para perceber que o cérebro ainda vinha formatado para um outro conceito de peso (8 kg em cada mão). É como a dor, os seus sinais são interpretados pelo cérebro (há doenças de insensibilidade à dor em que os sinais da dor em locais do corpo não chegam ao cérebro e por isso este não os consegue identificar. Ou seja, podem estar a cortar-nos um braço sem sentirmos qualquer dor ).  E aí veio-me logo à cabeça: Porra, esta coisa do fumar é mesmo uma questão de vontade e cérebro a comandar… Com força de vontade, tudo se consegue…

E vou continuando nesta saga…

domingo, 11 de julho de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! Dia 24

E vou continuando na mesma saga… já vou no dia 24 o que é muito bom. As recaídas foram poucas –as que já disse e mais uma que deixei escondida, mas só uma e já há algum tempo – pelo que até agora tem sido um sucesso mas com sangue suor e lágrimas.

Como isto continua a não estar fácil, ontem recomecei a ir ao ginásio não só para me fazer lembrar como é bom poder respirar limpo mas também para não me deixar engordar. É sabido os kilos (quilos melhor dizendo) que se ganham quando se entra em filmes destes.

O sinal de alarme foi dado quando comecei a sentir as calças apertadas o os furos do cinto a mudarem. E até hoje, sempre que comecei a sentir-me engordar, a solução sempre passou por fazer dietas e ginásio e nunca comprar números de roupa acima. E não é agora que vou mudar.

 

Balança_11Jul10

 

74 kg? Fogo!!! O que é isto!??

Nunca tinha chegado a tal peso!!!

 

 

 

 

Passadeira_10Jul10

 

     Bela vista que se tem daqui.

     Assim até dá gosto!

 

 

 

 

 

E ontem notei uma grande diferença ao entrar no banho turco. Normalmente, nos tempos de fumador (ahahahah o gozo que me deu agora dizer isto!!!) quando entrava no turco, a princípio tossia um bom bocado à entrada para depois passar. Ontem, nem tossi um bocadinho que fosse. Bem giro que foi!

Para completar o “tratamento” e ganhar esta luta,  para além das gomas, ginásio e força de vontade, só falta recomeçar com o desporto que é a minha grande paixão: ténis!

Mas o resultado final tem sido francamente positivo e tem valido a pena… que porra de vício este tão bom mas tão fodido ao mesmo tempo… tem outros bem melhores mas isso é outra conversa…

domingo, 27 de junho de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! Dia 11

E vou continuando com a minha odisseia, com uns dias mais fáceis, outros mais difíceis.  Ontem foi dos dias difíceis: por razões que não são relevantes para aqui, fumei duas cigas mas, curisosamente, o sabor já não foi tão bom como quando fumava ( ahhhhhhh agora gostei desta! dizer “como quando fumava” ! ).

Não se pode dizer que as coisas estejam a correr mal de todo. Em 11 dias, fumei, ao todo, 3 ciga(rrilha)s. Tenho continuado a mastigar as tais gomas de nicotina a uma média de 3 por dia.

Ginásio – leia-se exercício físico – ainda não recomecei, o que é bastante importante em alturas destas. Mas vou lá sim.

E continua a valer a pena o esforço…

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Somos bons ou não?

Nisto é que o Zé Portuga é bom…

smile_teeth

Coreia

 

Confesso que até fiquei com pena deles, jogadores, e não do tal presidente maluco, Kim Jong-il. Nem sei o que ele irá fazer aos jogadores…

Curioso e interessante ler o que se vai passando na Coreia do Norte depois dos 7-0. Ler aqui

iPhoda.se para o fumar!!! Dia 7

Pois é… esta luta não tem sido fácil e ontem à noite mais difícil se tornou. Estava com a cabeça um bocado aos saltos, aborrecido, e porque  tinha um dente avariado não podia mastigar as tais gomas. As duas coisas juntas  fizeram com que desse a mim próprio umas tréguas e lá fumei uma ciga. Em 6 dias, fumar uma ciga não me parece muito mau. Não o deveria ter feito mas também não quero ser demasiado fundamentalista. Estava habituado a fumar umas 10 a 15 cigarrilhas café creme por dia e esta paragem radical não está a ser nada fácil.

Hoje estou de novo de pedra e cal e a continuar cheio de força para me continuar a aguentar.

A quem me tem deixado comentários em apoio a esta luta, o meu merci smile_regular

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Recordar Saramago…

 

“Não merecemos a vida,

as religiões foram e  continuam a ser

instrumentos de domínio e morte”

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José Saramago, Jornal “O Globo”, 17 de Janeiro de 2009

 

Nota: Tenho educação católica. Sou baptizado, com catecismo, crisma, profissão de fé, mãe catequista, etc, etc, etc.

domingo, 20 de junho de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! Dia 4

E depois de um bom almoço e com um café na mão, vi-me a olhar em todas as direcções à procura da minha caixa de cigarrilhas, a pensar “e agora uma bela cigarrilha com o café. Onde estará a caixa das cigas?”.

E foi nesta altura que me lembrei: “iPhoda.se!!! Já não fumo!!! Puta de ideia a minha!!!”

 

E pensei: Aguenta-te!!!

 

E aqui continuo a aguentar-me. Agora e neste caso, vim aqui escrever para me distrair e ganhar força assim.

 

iPhoda.se mesmo!!!

sábado, 19 de junho de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! Dia 3

 

Nicorette_19Jun10

E hoje no terceiro dia depois de ter tomado aquela decisão de macho estilo “ foda-se! não tens vontade própria? Grrrrrrrrrrr”…

Raio de ideia a minha! Mas agora está a ser aguentar. Ontem foi bem complicado e principalmente a seguir ao jantar. Estive ocupado durante o dia o que deu para me ir distraindo mas à noite, depois do jantar, foi  bem chato. A tal vontade de pegar numa cigarrilha intensificou-se mas aguentei-me. E resolvi ir para a cama mais cedo e de copos praticamente nada pois ainda puxam mais.

No dia 1 mastiguei uma goma, ontem duas e hoje uma apenas até agora pois já estava a ficar bem aflito. Antes tinha tomado uns bons sumos e seis fatias de bolo de chocolate. Agora começo a perceber porque dizem que quando se deixa de fumar normalmente a consequência é engordar. Só que não posso deixar que isso aconteça e por isso tenho que esquecer a preguiça e voltar ao ginásio regularmente.

Meu peso normal são 65 kgs e hoje ao pesar-me contava com 75 kgs! Fogo! Um verdadeiro exagero! Sempre usei o mesmo número de roupa ao longo dos anos. Nunca comprei números acima quando engordava. Sempre que sentia a roupa a ficar apertada, aí ia dose reforçada de ginásio e dieta. E não vai ser agora que vou mudar de comportamento. Principalmente numa altura destas.

Ahhhhh! E um dos efeitos secundários destas pastilhas são soluços! E tenho-os tido sempre que mastiguei cada uma destas 4 gomas até agora. Chato mesmo! Mas estou-me a aguentar. Até agora, nada de cigarilhas e a respirar limpinho. Muito bom mas bem fodido que está a ser.

Cabrão de vício este!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

iPhoda-se para o fumar!!! Dia 1

A noite (de sono) não tinha sido muito boa. Tinha jantado bem e continuado melhor depois de uns copos e cigarrilhas a acompanhar. Quanto a estes últimos, foram um abuso mas cujos reflexos se fizeram sentir durante a noite de sono. Bem maus. Má disposição e pulmões aparentemente entupidos. Lembrei-me de que já duas noites antes a coisa não tinha corrido muito bem.

Há tempos que vinha já a sentir algumas dificuldades em respirações profundas e espaçadas, principalmente à noite, aquando do sono. E sabia claramente que a culpa era do tabaco. Mais disso tinha a certeza quando, depois de sair do ginásio, a respiração era sempre completamente diferente. Parecia que tinha feito uma limpeza geral aos pulmões. O ar entrava e saía facilmente como se de um luxo se tratasse! Até me fazia lembrar a força do Asterix e Obelix  quando a construírem os edíficios a pedido da Cleópatra para o César!

E eu, estúpido e apesar de saber tudo isso, talvez uma meia hora depois, lá pegava numa cigarrilha e estragava tudo. A partir daí, o tal ar que havia entrado tão facilmente nos pulmões há meia hora atrás, e que contribuia para a tal sensação de nos sentirmos donos do mundo sempre que saímos de uma sessão puxada de ginásio, desaparecia.

Sei que o cheiro a tabaco não é coisa muito boa embora tivesse tentado minimizar com a substituição dos cigarros por cigarrilhas. Melhorava mas não muito. Admiti que as cigarrilhas fizessem menos mal que os cigarros o que realmente acontece, mas a merda é toda a mesma: seja ela mais ou menos, não deixa de ser merda!

E aborrecia-me comigo mesmo por me cansar demasiado sempre que corria um bocado mais do que o supostamente normal. Ia-me lembrando também dos cancros de pulmão, doenças afins e, sobretudo, da qualidade de vida.

Até que ontem pensei: Chega!  E fui-me mentalizando que poderia ou deveria voltaria a pegar em tabaco. Na altura não sabia se tais intenções seriam apenas sonhos ou pesadelos.

Os dois dias antes foram passados a reflectir no que fazer e se o tal momento que tanto andei a adiar havia ou não chegado. E tomei então daquelas decisões tipo “1 de janeiro” mas que, neste caso, queria que fosse definitiva.

Optei por guardar para mim, a princípio, tal decisão para, no caso de querer voltar atrás, ser bem mais fácil e não ter que dar parte de fraco! :) A única coisa que disse, um bocado mais tarde foi : “Tenho que ir à farmácia comprar duas coisas. Uma delas é daqueles comprimidos que dizem haver para ajudar a deixar de fumar”.  Lembro-me que disse isto um bocado a medo e como que não dando grande importância. A ideia era, claro, o não querer comprometer-me com o que havia acabado de dizer.

E lá fui à farmácia. A segunda coisa que comprei foram mesmo os tais comprimidos. Mesmo a pergunta que fiz ao farmecêutico foi gira, sempre com o tal ar de suposto  descomprometimento: “Olhe, parece que existem uns comprimidos para ajudar a deixar de fumar. Como é isso e como funciona?” Aí, ele foi buscar uma coisa que não são comprimidos mas sim gomas que têm nicotina impregnada, de nome Nicorette. Têm duas dosagens: 4 e 2 mg.  Começa-se com 4 e, mais tarde, passa-se a 2 mg. Recomendou-me mastigar 3 por dia. Cada embalagem tem 30 gomas. Se mastigasse 3 gomas por dia, uma embalagem daria para 10 dias.

E lá me vim embora da farmácia com as gomas com 4 mg de nicotina no saco plástico, juntamente com a primeira coisa que tinha também comprado. A pensar se iria ter uma conversinha com o Gigante Adamastor no Cabo das Tormentas sobre esta porra do “iPhoda-se para o fumar!!!”.

Mastiguei uma goma. Foi mesmo esquisito. Um gosto estranho. Mas neste dia 1 estou a aguentar-me sem pegar em tabaco. E é melhor ir dormir cedo para ver se dá para acabar o dia mais depressa em “smoke free”. E aqui vou eu rapidamente!

Complicado vai ser amanhã e dias seguintes. A ver vamos como será… Se tiver alguma recaída e fugir ao Cabo das Tormentas, prometo que não faço batota e venho aqui confessar-me…

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Jamie Cullum no Coliseu, Lisboa

E ontem assisti a um espectáculo fantástico do Senhor Menino Jamie Cullum. Uma coisa a sério. Um verdadeiro concerto.

Para quem tenha e sinta curiosidade, ele irá estar novamente em Portugal a 13 Junho, em S.Miguel, Açores ( foi entretanto cancelado) e 22 Agosto no Algarve.

Filmei este Cry me a River praticamente todo (faltaram uns segundos finais) com telefone. Estava mesmo pertinho. A duas filas de distância.

Fantástico!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Jamie Cullum, aqui vou eu!

JamieColiseu25Maio2010

 

No próximo dia 25 lá estarei no COLISEU a ver e ouvir este “menino”.

Para quem não o conheça e sinta alguma curiosidade em saber quem, é clicar AQUI

 



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segunda-feira, 17 de maio de 2010

iPhoda.se para o fumar!!! Dia -1

Pois é! Desta vez o Miguel Portas – a quem desejo as melhoras – fez-me repensar mais uma vez o deixar de fumar. Para quem não sabe, em Abril e durante um checkup foi-lhe detectado um tumor no pulmão. Já foi operado e esperemos que tudo lhe corra bem.

Já estive dois anos sem fumar, há uns 8 anos atrás, e voltei ao mesmo por razões estúpidas, encontrando desculpas que damos a nós próprios – stress e afins – quando queremos voltar a fazer alguma coisa que sabemos ser errado.

E quando se entra naquele raciocínio cómodo tipo “ah! se já fui capaz de estar sem fumar dois anos é porque vou ser igualmente capaz de fazer o mesmo quando quiser” então aí acontece o que tem vindo a acontecer: é um outro raciocínio tipo “bom! então vou fumando mais um bocado enquanto enquanto me vou preparando para o dia da grande decisão (que aconteceu quando eu quiser)”.

Algo me diz que esse dia do parar está bem perto… (sim sim, sei que devem estar a pensar: e porque não já, no momento em que estiveste aí a escrever?).

 

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Verdade e nada mais que a Verdade

Como seria a Vida se o Homem tivesse sido criado com a obrigatoriedade de dizer apenas a Verdade e portanto desconhecendo o significado da Mentira? (ok, não vamos falar agora da Omissão para não complicar).

Mais fácil? Mais difícil? Mais chata? Menos chata? etc, etc, etc…

 

domingo, 2 de maio de 2010

Sociedade – Guerra Junqueiro

Guerra Junqueiro, 1850-1923, foi o que se pode chamar um canivete suíço: deputado, jornalista, escritor e poeta, entre outras coisas. A sua poesia ajudou a criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.

O seu texto mais marcante foi, sem dúvida, o que a seguir transcrevo. Há quem reclame, em termos de qualidade e beleza, um nível idêntico aos Os Lusíadas (ok, sabemos que Os Lusíadas é uma obra de diferente contexto e envergadura mas percebe-se a ideia da suposta comparação).

Escrito em 1986, critica a situação política de Portugal no final do século XIX. Na altura, reinava D. Carlos. A sua actualidade, triste e tragicamente, leva-nos a pensar que Portugal está mesmo parado no tempo.
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Pátria

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.

[.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.

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Engraçado e curioso raramente ligarmos aos nomes das ruas por onde passamos no nosso dia-a-dia que não seja apenas pela sua localização; eventualmente e no mímino, interrogarmo-nos. Esquecemo-nos – talvez pela pressão em que vivemos – de que, por detrás de um nome a quem foi “dada” uma rua, está alguém que merece ser recordado ou conhecido.

Neste caso, a “Guerra Junqueiro”, ou melhor, a Av. Guerra Junqueiro está entre a Praça de Londres e Alameda D. Afonso Henriques – LIsboa, por onde passo vezes sem conta e tem no seu topo a histórica pastelaria Mexicana (que já quiseram transformar em banco).

 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Venha o diabo e escolha?

Ouço ocasionalmente relatos, contos, dramas de amigos que se apaixonaram por mulheres lindas, fantásticas, orgásmicas, cobiçadas. De fazerem parar o  mundo. Com o tempo, as suas dores de cabeça aumentaram exponecialmente. Eram felizes, a princípio, por sentirem que eram queridos por mulheres não ao alcance de qualquer um. Sentiam-se, secretamente, orgulhosos pela inveja que sentiam nos olhares dos outros machos mas não deixavam de experimentar, ao mesmo tempo, algum incómodo. Olhavam para as suas mulheres tentando descobrir a direcção dos seus olhares.

Deixaram-se apaixonar. Alguns deles casaram. Com o tempo, a insegurança aumentou, o ciúme instalou-se, a desconfiança reinou. Ao ponto de a relação ter estoirado. Com ou sem razão. Não aguentavam as incertezas. Talvez não tivessem confiança em si próprios. De serem melhores que todos os outros. Não sei.

Perante isto, por vezes interrogo-me (bem sei a resposta):

Será melhor amarmos e deixar sermos amados por uma mulher com tais atributos ou, pelo contrário, por uma mulher discreta, “normal” e que pouco desperte o apetite dos homens, transmitindo-nos uma tranquilidade (não) desejada?

Claro que tudo isto é válido para o inverso, ou seja, mulher relativamente ao homem…

Ah! E não me venham dizer que no meio é que está a virtude… smile_wink

sexta-feira, 9 de abril de 2010

É assim a Vida, quer queiram quer não…


A natureza humana é do mais complexo que pode existir. Se quando isolada, ou seja, uma pessoa por si só, é complexa, numa relação a dois mais se torna ainda. Não se pode esperar nunca que os pensamentos, desejos, fantasias, vontades, actos de cada um deles possam estar de acordo com as expectativas do outro(a). 

Todos nós temos um passado e presente, para não falar em futuro. E o passado e presente faz-nos conviver com um sem número de pessoas no nosso dia-a-dia. Existem, no mundo, mais de oito mil milhões de seres humanos e seria impossível não nos sentirmos atraídos ocasionalmente por alguém. Mais ou menos frequentemente, mas acontece. Nos nossos círculos de conhecimentos, ficaram para trás, em regra, relacionamentos que ficaram mal ou bem resolvidos e mesmo estes últimos podem ter deixado alguma saudade que pode bater mais ou menos forte por esta ou aquela razão. O mesmo se passa relativamente ao presente: sentirmo-nos atraídos por alguém com quem nos possamos cruzar. Seja essa atracção mais ou menos duradoura, mais ou menos intensa. As consequências de tais sentimentos determinam uma maior ou menos estabilidade da nossa vida sentimental.

Todo este turbilhão de emoções e sentires com que nos deparamos diariamente – não estamos sozinhos no mundo – são como pesos num dos lados da balança de sentimentos que vivemos. Num dos lados, a novidade, a saudade, o desconhecido, o proibido. No outro lado, a relação estável que temos com a pessoa que amamos. Um equilíbrio posto à prova constantemente. Talvez dos equilíbrios mais difíceis de se alcançar.

Tudo isto é uma realidade a que a maior parte das pessoas – leia-se casais – tem uma maior dificuldade em aceitar e entender. O sentimento de posse é temível pelo receio que cada um tem de poder perder o ente amado. E aí o ciúme impera, o despeito reina, o orgulho fere. Muito também devido às circunstâncias em que se é confrontado com tais situações. Mesmo em casais que juram, um perante o outro, não haver lugar nunca a mentiras ou omissões, as coisas falham por vezes. Não por má fé mas sim por querer não ferir a outra parte, caso um deles se sinta atraído por um terceiro(a). Mesmo que momentaneamente. Coisa passageira ou não. Sexo ou não. Sem importância para o relacionamento fixo. Aqui tudo depende do casal. De ambos. Como gerem todo este tipo de situações.

Por mim aceito e entendo tudo isto. Desde que em boa fé. Nunca fui pessoa de me revoltar ou reagir mal se me confrontar com a perda de alguém que ame para uma terceira pessoa. Fico triste? Sim, claro. Uma mágoa de morrer. Mas não se pode ou deve acusar ninguém de se poder sentir atraído por uma terceira pessoa. Não comandamos o coração (ou o tesão), sob pena de nos castrarmos ou termos uma vida infeliz. E isso, nunca. Quando estamos na nossa intimidade, nos nossos pensamentos, tanta coisa que, mesmo sem querermos, nos invade. E se gostamos, continuamos. Porque é apenas de cada um e de mais ninguém. Os pensamentos, feliz ou infelizmente, não têm legendas. E talvez seja bom esgotar desejos e fantasias. Quando não são sólidos, passam rápido. Ou relativamente rápido. Para depois se esvaziarem.

Se vejo que uma relação apenas tem coisas boas, sempre do agrado de ambos, sem quaisquer choques, mentiras, omissões ou tristezas, desconfio. Porque é impossível cada uma das pessoas não sentir desejos por terceiros, uma vez por outra. E se tais situações são “existentes” na relação e portanto não partilhadas só pode ser por serem escondidas, um perante o outro. E isso não gosto, não quero. Sentir-me-ia como fazendo parte do universo dos casais tradicionais. Os que mentem, enganam, escondem. Em nome do “não ferir o outro”. Não, isso não quero. Nunca. Porque aí, a desconfiança instala-se e a relação degrada-se. O ciúme, aí sim, aparece e corrói. Destrói.

Sempre gostei de sexo. Muito. Em todas as suas vertentes. Sei que podemos e sentimos tesão por terceiros, embora possamos amar profundamente a pessoa da nossa vida. Mas isso é animal. Gozo apenas - há também que contar com as amizades coloridas. Por vezes até nos faz amarmos ainda mais a pessoa dos nossos encantos. Complicado entender tal coisa? Sim, pode ser muito complicado mas é assim mesmo que as coisas são. Sem tentar encontrar explicações.

Quando sentimos que, ocasionalmente, a(o) nossa(o) parceira(o) tem a coragem de partilhar tudo, mas tudo, connosco, aí a confiança na relação é sólida e, podendo parecer um paradoxo, tudo é possível. Mesmo o concretizar de todas as fantasias…  Quando tal não acontece e tudo é aparentemente um mar de rosas, é sinal que algo vai mal e aí a desconfiança e suas consequências instalam-se…

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sony Vaio? Não obrigado! E definitivamente!!!

 

E hoje, praticamente, termina a saga do Sony Vaio com um sentimento de revolta já esperado. Depois de ter comprado um portátil Asus – como disse num post anterior – por já adivinhar o que se iria passar com o meu Sony Vaio , resolvi ligar à Sony (assistência inexistente em Portugal) e informar-me sobre o procedimento a seguir para reparação do mesmo, quando em fora de garantia.

(vejam meus dois primeiros posts sobre as chatices com o  Vaio: PrimeiroSegundo)

A resposta foi como segue: Para virem levantar o portátil a casa e enviar para o centro de reparações, que fica na Alemanha, tenho que pagar €230. Uma vez o portátil já nesse mesmo centro, ser-me-ia dado orçamento. Caso não fosse do meu agrado, o portátil era-me devolvido e pagava € 160 pelo transporte e orçamento. O diferencial, €70, ser-me-ia devolvido posteriormente (resta saber quando e como). No caso de aceitar o orçamento, esses €70 seriam para complementar o custo restante da reparação (os €160 estavam sempre perdidos).

Perante os preços já baixos dos portáteis novos, claro que nem pensei em aceitar tais condições e de nada serviu reclamar contra o facto de o cliente não ser o culpado de não terem assistência em Portugal. Lembro-me ou sei que, pelo menos, a HP e Toshiba têm assistência em Portugal não se colocando assim questões deste tipo. Ah, e Mac tem também igualmente assistência – e boa – em Portugal.

Se já tinha certezas de que não voltaria nunca a comprar um Sony  Vaio, agora a estas certezas juntaram-se sentimentos de revolta. Curioso o facto de questões destas nunca serem colocadas às pessoas aquando da escolha da marca na aquisição de um novo computador.

Serviu-me bem de lição e aqui deixo esta minha experiência como uma alerta a todos vocês…

terça-feira, 30 de março de 2010

Justificações para tudo…

Tem pessoas que são capazes de dizer tudo ou arranjar as explicações/justificações mais imaginativas perante situações que lhes sejam desagradáveis…

Esta frase, a quem se atribui como sendo do Sócrates, é disso um exemplo perfeito:

“Leio a Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic:

Gosto de ver fotografias de lugares que sei que nunca vou visitar…”

Perfeito, não acham ?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Upgrade Windows 7 – Portátil Asus baixo consumo

 

 Deixando de parte as considerações que me apetece fazer sobre as diferenças entre o Windows e o Mac – pois, sou um apaixonado pelo Mac – venho aqui deixar um alerta para aproveitarem uma oportunidade que julgo poucas pessoas conhecerem: adquirir o Windows 7 Ultimate por uma valor bastante reduzido. Detalhando: o custo normal de um Windows – independentemende da sua versão – anda pelos €200 enquanto que, no caso em que falo, fica-se por €31,27 mais portes de correio o que dá um valor final de quase €40, e entregue em casa.

O processo é muito simples, existindo um requisito a cumprir: tem que se enviar, digitalizado, um cartão de estudante (pode-se tirar uma foto e passar para pc) pois esta campanha destina-se a estudantes e professores. No caso dos professores, há que arranjar outro meio de prova semelhante.

NO meu caso, pedi pela Vodafone como o poderia ter feito por qualquer outra entidade indicada no site por onde se faz o pedido: www.sacarupgrade.com.

O primeiro passo será enviarmos a nossa identificação, sendo que uns dois dias depois recebemos a confirmação da encomenda e referência multibanco para pagar. Depois há que esperar uma semana e pouco até recebermos o cd do windows 7 em casa. Tudo muito simples.

Deixo aqui um alerta: Para quem tenha o Windows XP ou o Vista, as actualizações de segurança vão acabar rapidamente e, por rapidamente, deve-se entender ainda este ano.

Eu tenho o Windows 7 e devo dizer que tenho gostado bastante. Desta vez, a Microsoft esmerou-se e bem. Pudera… o flop do Vista foi demasiado grande e as oportunidades de levarem a cara já se iam reduzindo à velocidade da luz. Vale mesmo a pena fazer o upgrade.

Claro que se pode pensar: “O meu filho é estudante e não tem pc mas eu tenho. Será que posso pedir um cd upgrade com o cartão dele ?”. Pois pode-se sim. Se se deve ou não, é outra cena…

E agora outra coisa. Vamos falar de portáteis. Há uns dois anos e alguma coisa comprei um Sony Vaio e, a propósito, deixei aqui uns posts acêrca de assistência pós venda. Pois o Vaio começou a ficar maluco e lá tive que me resolver a comprar um outro. Com uma oferta tão grande actualmente que temos, andava um bocado baralhado com o que comprar. Não queria gastar fortunas como foi o caso do Sony Vaio – custou-me €2.000 – mas queria algo que me pudesse servir para andar por fora como em casa.

Para grande espanto meu e depois de ler a Exame Informática, encontrei um modelo que me deixou espantado: Asus UL30A – QX048V, ecran de 13,3” HD/LED (comprei em preto lindo). E porque me deixou espantado ? Porque além de ter um disco rígido de 500 gigas, tem um processador de baixa energia que faz com que possa ter o portátil a funcionar por umas 10 horas sem estar ligado à corrente (!!!!) e sem aquecer um bocadinho sequer. Só é preciso é comprar leitor/gravador de cd/dvd à parte, o que se entende tendo em conta os baixos preço, peso e espessura.  É rapidinho e com umas belas colunas de som. A juntar tudo isto, tem um preço de €699, ou seja, €700. É quase como que um presente de natal. E, claro, já com o Windows 7 (o upgrade do Windows 7 comprei mas para o Sony Vaio que vinha com XP e que vou mandar arranjar com tempo). Ah! E não ligando a publicidade, comprei o Asus na Fnac mas creio que se poderá encontrar em qualquer lado.
smile_teeth

No meio de tudo isto, só fico triste com uma coisa: ainda não foi desta que comprei um Mac smile_sad

 

Mas filosofando um pouco, não se pode ter e querer sempre tudo, não é ? Tantas vezes que nos perdemos em dualidades, em contraditórios ou ainda em rosas com mais ou menos espinhos… mas se calhar é por isso que a  Vida tem toda aquela magia que só os mais ousados e destemidos conseguem atingir…

 

domingo, 14 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

Só rir !

 

Hoje ri-me a bom rir ao ler uma gracinha das boas, talvez das melhores que tenho visto ultimamente e por isso ter pedido licença ao dono do blog “What’s going on” onde a encontrei para a transpor para aqui.

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VENCEDOR NA RADIO...


Locutor: - Quem fala?
Ouvinte: - É o Miguel.
Locutor: - De onde é, o Miguel?
Ouvinte: - Curral de Moinas!
Locutor: -Olhe amigo Miguel, caso responda a esta pergunta ganha um telemóvel Nokia, 826, topo de gama. Preste atenção! Qual é o país que tem duas sílabas e uma delas pode-se comer?
Tenha calma na resposta e tenha calma e atenção! Há um país com 2 sílabas e 1 delas é muito boa para se comer.
Tem 10 segundos para responder:
Ouvinte: - Cuba!
Locutor: (mudo por alguns segundos e algumas risadas no fundo).
- Tá certo, senhor Miguel!
- Vai levar o prémio pela sua criatividade. Mas aqui na minha ficha estava escrito Japão

sábado, 6 de março de 2010

Enganos…

Ela - não era preciso deixares a porta aberta
Eu  - qual porta?
Ela - da casa-de-banho...
Eu  - ah, mas eu não ligo nada a isso. os homens quando fazem xixi deixam sempre a porta aberta.
Ela - ok, se tu dizes...
Eu - mas como é que sabes?
Ela - porque entraste no wc das mulheres e quando entrou uma mulher atrás de ti, vi-te pelo espelho.
Eu  - não entrei nada!
Ela - entraste sim...
Eu - mas não vi lá mulher nenhuma!
Ela - mas entrou lá uma, sim, enquanto estavas na casa-de-banho.
Eu - ah... não vi!

Voltei-me para trás para ver o símbolo na porta.

WCSenhoras

Pois…

domingo, 28 de fevereiro de 2010

whatever Works



Por favor, não percam este filme. Woody Allen em toda a sua força. Uma forma de estar na vida. Contra tudo e contra todos…

Para mim, um dos melhores filmes que vi de há muito a esta parte, embora acredite não ser de muito fácil assimilação ou mesmo entender.. mas tem tanto de real…

Mais difícil ainda será levar tudo à prática mas perfeitamente possível. A reter a filosofia de vida e não apenas os exemplos - mas também… e assim, alcançar uma felicidade plena embora à custa de uma rosa que tem sempre os seus espinhos com ou sem sangue…

Tanto que nos esquecemos como a Vida é tão curta. Faz-me lembrar um slogan da Vodafone:

Live the Moment… Now…

 

Lição final:


Just be yourself and let it go…

 

Nota: uma grande verdade que foi dita logo no início no filme: “tudo está bem desde que terceiros não sofram…”

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Intermezzo

Ela:  Desculpa, podes-me ver o que tem o meu telemóvel ? Não está bom…

Ele: Então ? Que se passa ? Não funciona ?

Ela: Não tem o teu número…

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um carnaval diferente…



Ela e Ele viviam juntos. Amavam-se. Incondicionalmente. Soltos. Sem prisões. Carnaval chegou. Combinaram sair com amigos. Separados. Encontrar-se-iam no final da noite, em casa. Cada um iria comprar uma máscara nesse dia, separadamente. Os temas a escolher seriam surpresa para mais tarde. Por terem tido um dia cheio, profissionalmente, não se encontraram antes de sairem.

Ela chegou à festa. Animada, irreconhecível na sua máscara de doce Feiticeira,  deixou o álcool ir deslizando. Sem controlo. Sentia tesão por estar sozinha, entregue a uma noite em que sabia que algo poderia acontecer. Aos dois. Com um consentimento tácito. O ambiente estava escaldante num calor que contrastava com a baixa temperatura no exterior. Luzes que apenas permitiam descortinar os perfis dos corpos ondulantes e que desbotavam as cores das máscaras. A música escaldante e bem alta retirava qualquer possibilidade de se poder ouvir.

Reparou num homem com máscara de Xeque das Arábias que a olhava insistentemente. Agradou-lhe e retribuiu os olhares. No meio de toda aquela volúpia, sentiu-se excitada. Queria aproveitar aquela noite em que Ele e Ela estavam separados. Não por gostarem menos um do outro mas sim por saberem que gostavam de jogos cerebrais e perversos.

O álcool, a música e a dança serviram de desculpa para se irem aproximando um do outro. Dançavam entregues ao poder dos sentidos. Corpos suados. Aí o dono da casa anunciou o ponto alto da festa: Naquele carnaval, naquele momento, as luzes ir-se-iam reduzir ainda mais durante uma música com a duração de 4m31segs e em que o vídeo ia sendo projectado numa parede: Mariposa Traicionera. Nesses minutos, tudo seria permitido... Um momento de perdição ao estilo romano...

Procuram-se. A Feiticeira e o Xeque. Chegaram-se ainda mais perto e quando a música começou, sentiam já os seus corpos tocarem-se. Ela lembrou-se do homem da sua vida, o que a excitou ainda mais. O tal consentimento tácito... E, ali mesmo, estes dois desconhecidos entregaram-se um ao outro. As máscaras deles facilitaram o encaixe perfeito. Foram 4 minutos e 30 segundos de um louco frenesi que culminou em sexo. Ali mesmo, durante a dança, sem que ninguém tivesse reparado.

O fim da música e luzes de novo ditaram o fim deste estado de gozo em que nem uma palavra foi trocada. E assim se afastaram. Até ao fim da festa. Uma das suas fantasias, sexo com um desconhecido, tinha-se concretizado.

Voltou para casa um pouco mais tarde, depois de ter que passar ainda algum tempo com as amigas. Queria ir-se embora rapidamente para casa. Para ir ter com Ele. Sem saber se já teria chegado. Interrogava-se como teria sido a noite dele. E pensava como Lhe dizer o que se tinha passado. Secretamente, desejaria que Ele tivesse gozado tanto como ela. Queria tanto fode-lo…

Chegou e Ele já estava deitado. Luz apagada. Despiu-se, meteu-se na cama. A sua mão procurou-o. Tiveram uma noite de sexo devastadora. Um tesão descontrolado. Ambos recordavam a noite que tinham tido mas que, por acordo mútuo, apenas contariam no dia seguinte. Naquele instante, era altura para sexo  perverso alimentado pela imaginação de cada um. No dia seguinte, contariam tudo um ao outro. E recomeçariam.

Os cortinados do quarto davam passagem a uma luz difusa. O sol ia já bem alto. Acordaram. Nessa noite tinham adormecido abraçados. Beijaram-se apaixonadamente. Sentiram a presença de cores diferentes das habituais naquele quarto repleto de paixão. Os seus olhares foram puxados para as cadeiras que se encontravam perto da cama. Um ar de espanto apoderou-se deles. Riram. Riram muito. Cúmplices. Como sempre.

Eram as máscaras dos dois... Xeque das Arábias e Feiticeira…

Desta vez, não foderam apenas. Amaram-se também e com uma intensidade como há muito já não experimentavam.

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Idades…

E se uma mulher, ao sentir-se apaixonada por um homem, lhe perguntar a idade e receber como resposta “tenho 500 anos”, qual seria a sua reacção ? Por certo que iria pensar que o homem era louco. Mas é o que se passa na série que deu na TV e filme depois chamado Os Imortais /Highlander. É a história de um homem que, por uma razão diversa, se tornou imortal em 1536, vivendo ainda nos nossos dias. Pertencia a uma classe muito restrita de homens que, tendo-se tornado imortais, só podiam ser mortos por outros imortais cortando-lhes a cabeça com uma espada.

Bom, a verdade é que depois da tal reacção inicial de incredulidade e da explicação dele, o choque dela era enorme, nem que fosse apenas pela situação anti-natura. Ah! Neste caso, o homem mantinha sempre o seu corpo no mesmo estado. Não envelhecia. Como seria – interrogava-se ela – viver com alguém com 500 anos ? O seu comportamento seria igual ao considerado como normal, sentir-se-ia intimidada por ele ter um passado já tão longo e assim desfasado do seu ? Será que os interesses e modo de ver a vida seriam diferentes ? A verdade é que lá iam andando. Só tinha a parte dramática de ele ter que ir assistindo ao envelhecimento delas ao longo dos anos enquanto ele continuava sempre igual.

E isto a propósito das “novas” idades biológicas a que hoje se assiste, muitas vezes desfazadas das mentais. Os 30’s passaram para os 20’s, os 40’s para os 30’s, os 50’s para os 40’s, os 60’s para os 50’s, etc. E já bastantes vezes, não recuar 10 anos mas mesmo mais. Uma vez foi-me dito: nem todos podem mentir na idade mas sim e apenas os que podem. E é uma grande verdade.

Os casos das pessoas que se sentem bem, sempre cheios de força, como se sentissem imortais mentalmente, por vezes torna-se bem complicado pois sentem-se deslocados perante as suas idades biológicas. E com a sociedade, plena de inveja, a chamá-los loucos. Por isso e não raras as vezes, sentem-se “obrigadas” a ocultarem ou mesmo mentirem sobre as suas verdadeiras idades de BI. Principalmente quando se relacionam com pessoas bem mais novas. Porque se sentem bem mais próximas delas do que de pessoas com idades idênticas.

Está certo fazerem-no ? Não, não está certo mas a sociedade assim tantas vezes o impõe embora tudo esteja a mudar, lentamente…

No caso de relações homem-mulher com grandes diferenças de idade, independentemente do elemento de maior idade ser o homem ou mulher, é curioso ver como a sociedade reage em regra: os mais velhos estão em crise de meia-idade; se forem os mais novos, é porque se estão a aproveitar dos mais velhos, materialmente, ou então e se calhar tiveram problemas na infância. Ou ainda e ambos serão freaks ou pervertidos. Esquecem-se que amor não escolhe idades.
Enfim, polémicas semelhantes a um número indeterminado de situações que saiam fora das rígidas e falsas regras das várias sociedades deste mundo que têm uma coisa em comum: todas dizem “faz o que te digo e não o que eu faço”…

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ídolos – Duetos Abrunhosa com Diana e Filipe

 

Para quem gosta, aqui deixo os duetos dos Ídolos de ontem, Abrunhosa com Diana e Filipe. Qualidade não está muito boa mas já dá para se ouvir.

 




E o tralho que o Abrunhosa deu? Deu mesmo para rir e, como se já diz por aí, ficou provado que tem mesmo queda para a música… Ver a queda que deu AQUI

 

Se alguém quiser as músicas, digam-me e mandarei.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Imagem pública – responsabilidades acrescidas – Relações…

Facto: Ontem, na sala VIP (lounge) do aeroporto, Carlos Queirós e o jornalista desportivo Jorge Batista, envolveram-se em agressões em público, nomeadamente perante as pessoas que fazem parte do comitiva que ia assistir ao sorteio do Euro 2012 e que se realizou hoje. Grande parte da impressa escrita e televisiva já noticiou este triste acontecimento. Deixo um link aqui

Estas agressões ultrapassaram tudo o que se pode conceber como sendo possível por parte de uma pessoa que desempenha as funções de treinador da selecção nacional, na minha opinião. Curioso é que o presidente da FPF, Madail, saiu de imediato em defesa do treinador, desvalorizando este acontecimento. Pudera! São todos iguais!

Não posso deixar de fazer várias reflexões…

1. Pessoas que desempenham funções acrescidas, imagens públicas e que deverão servir de modelo e exemplo para todos com quem trabalha e para o público em geral, têm responsabilidades muito acima da média. Deverão ser pessoas irrepreensíveis e, por esta razão, ganham fortunas.

2. Neste caso, Carlos Queirós quebrou, sem margem para dúvidas, este príncipio sagrado.

3. Como pode ele, em casos futuros, castigar jogadores que tenham comportamentos idênticos, nomeadamente entre colegas da mesma equipa? Não terá moral para isso.

4. Uma pessoa assim mostra que não tem um controle sobre si mesmo e que precisa para disciplinar uma classe tão difícil como a dos jogadores de futebol.

5. Faz com que o público se divorcie, cada vez mais, da nossa selecção, não lhe dando o apoio que tanto precisa.

6. Uma tristeza constatar tudo isto. Faz-me lembrar a classe política em todo o seu esplendor. Recordo agora a cena da Maria José Nogueira Pinto, no Parlamento, na cena do palhaço . Neste caso, acharam tudo normal mas já não foi o caso quando exigiram a demisão do ministro Manuel Pinho com a cena dos cornos.

7. É sempre a mesma coisa: dois pesos, duas medidas, conforme as pessoas e interesses em causa. Mas bem mais grave e inaceitável quando acontece com figuras de responsabilidades acrescidas e públicas e que ganham fortunas por tais razões.

Foda-se!

 

Querem mais?  Esta também é “linda” embora já com algum tempo…

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O novo sr. dr. Secretário de Estado da Protecção Civil do actual governo (sim, governo com um “g” em letra pequena!)

VascoFranco

É o que temos!!!!!!!!

O Sr. Dr. Vasco Franco há 4 anos atrás tinha o antigo 5º ano do Liceu (9º ano de escolaridade actual) por equiparação do Curso Comercial. Entretanto, formou-se com 18 (dezoito) valores na Universidade Lusófona - ULHT (atenção: não foi na Independente, hein!!!).

Vejam se o seu curriculum no site do governo não impressiona…

Assim, na ULHT, propriedade de um dos chefões da Maçonaria, cuja mulher foi eleita deputada pelo PS nestas legislativas e fez parte das listas autárquicas de 2009 em Lisboa (coincidências), cidade onde tem várias obras embargadas nos seus colégios e escolas (mais coincidências, é claro), o sr. Franco passa a Sr. Dr. Franco, mais rapidamente ainda do que o Sr. Eng. Sócrates e pelo menos tão rapidamente como o Sr. Dr. Vara, ambos na Independente.

Ou seja, continuamos e aprimoramos. Viva Portugal!

Com o 9º ano, 50 anos de idade e reforma de mais de € 3.000 euros... até parece gozo...
CHAMAR-LHE ESCÂNDALO É POUCO!
O Presidente da República não deve saber desta.  Será que alguém lhe pode enviar a notícia?
ENTÃO É ASSIM!

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, já está reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a  € 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» -apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.
Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Triplicar o salário - Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de € 4.000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.
O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo PS mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para € 2.000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de € 5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais € 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de € 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado Vasco Franco do PS, triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de  carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

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E é assim, através destes pequenos e muitos aparentes “nadas” que o nosso sentimento sobre alguns relacionamentos se vai deteriorando aos poucos. Quase sem se ir dando por isso. E, mais tarde, quando damos por nós, deparamos com uma relação – neste caso com a nossa classe dirigente – que nem sabíamos estar terminada. E depois… depois… espera-se apenas que aconteça a tal gota de água…

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

IPad - fantástico

 

Não é de hoje que estou rendido à Apple. Já vem de há bastante tempo e espanta-me como é possível um só homem, Steve Jobs, com todas as suas qualidades e defeitos – como todo o Homem – um génio, tenha vindo a ter a capacidade de mudar o mundo a este ponto. Em Portugal, a expressão da Apple ainda não é muito acentuada mas por certo que é demais conhecida, merecendo respeito. Uma capacidade de inovação digna de inveja, tornando o que aparentemente pode ser difícil como fácil.

Há tempos que estou para mudar para o Mac e produtos afins da Apple. Já o tenho feito  mas, falando do computadores, ainda não aconteceu por razões diversas. Não faltará muito.

Desta vez, apresentou o IPad, um produto lindo que espero comprar quando se encontrar em venda.

Vejam…


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cama: dormir juntos ou separados ?

 

Uma coisa bem curiosa… segundo um artigo da New Science e teste realizado na Universidade de Viena, feito a oito casais, sem filhos, e durante vinte dias, foram questionadas as vantagens e desvantagens de um casal dormir junto, na mesma cama. Para isso, dormiram juntos 10 dias, na mesma cama, e outros 10 dias em quartos separados.

Conclusões:
Dormir acompanhado pode reduzir, temporariamente, as capacidades mentais, sobretudo tratando-se do sexo masculino. Quando se partilha a cama, o sono é mais agitado, constantemente ameaçado pelos ruídos do outro, pela gestão da temperatura ideal e, claro, pela luta pelo edredon ou cobertores. Mas enquanto as mulheres parecem ter um sono mais profundo, os homens, coitados, dormem aos solavancos e os maus resultados são visíveis no seu desempenho no dia seguinte: estão mais rabugentos, mais stressados e têm piores resultados nos testes de aptidão intelectual.

Todos eles tinham um monitor no pulso e a obrigação de, na manhã seguinte, deixarem medir os seus níveis de cortisol (hormona do stress), responderem a um questionário e sujeitarem-se a uma série de exercícios.

A conclusão foi a de que as cobaias de ambos os sexos passam uma noite mais agitada quando dormem juntos do que quando dormem separados. As mulheres admitem que dormir sózinhas as deixa mais descansadas mas  os homens, embora digam que dormiram melhor com a sua parceira (medo de represálias ?), são desmentidos pelos resultados científicos. Para justificar a resistência que o sexo feminino tem ao regime de cama partilhada, os investigadores alegam que elas podem estar programadas para um sono interrompido, nomeadamente porque amamentam ( coisa estranha, não é ? – nota minha).

E agora, perante isto, que dizer ? Naquelas noites de festa, acho que dormir juntos será, sem dúvida, “obrigatório”. E nas outras e com o tempo ? Não sei mas parece-me que juntos é bem melhor…

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Igreja e relações sexuais – casamento gay

 

Mais uma a juntar à Igreja Católica mas que no fundo não causa espanto, infelizmente. A propósito do casamento gay. Não me cabe defender da justeza ou não do casamento gay. Não é isso que aqui pretendo discutir pois é um tema puramente subjectivo.

Foi publicado um livro “E porque não?” que defende o não casamento gay, em que um dos co-autores é o Padre Gonçalo de Almada.

Então, diz ele:

«Uma pessoa que tem esta tendência e opta por viver de acordo com essa tendência, é uma pessoa que exclui o matrimónio e, portanto, exclui também aquilo que é próprio do casamento. Na moral cristã, as relações sexuais só fazem sentido no contexto do casamento e no incentivo da família e na complementaridade da própria vida».

Ou seja, quer ele dizer que relações sexuais só para a procriação e, portanto, estão vedadas aos homosexuais !

Não é novidade esta posição da Igreja, já assumida antes e em vários casos, nomeadamente na não utilização do preservativo.

Até quando a Igreja Católica irá deixar de estar cristalizada no tempo?

Nem comentários consigo fazer…

sábado, 2 de janeiro de 2010

Sociedade a caminhar para o individualismo ?

 

Já tinha uma ideia sobre a taxa actual de casamentos e divórcios e sobre a qual aqui escrevi há tempos – Casamentos, divórcios e ainda desigualdades.

Só não tinha ideia – que acaba por ser lógico ou não – que as coisas estavam como estão, isto sem qualquer tipo de crítica ou julgamento.

Uma notícia que li sobre uma afirmação de um escriturário da 2ª Convervatória do Registo Civil do Porto, que dizia:

“Mais de metade das crianças registadas são filhos de pais solteiros ou divorciados”.

Reflexos de todo um estilo de vida da sociedade tão diferente do passado…